Advogada Adriana Rocha
Origem. O termo democracia originou-se, provavelmente, no idioma grego: démokratía. Constitui-se dos elementos de composição demos – povo – e kratía – força; poder; autoridade. Definição. Vieira (2019) designa a democracia como “o governo do povo cujo regime político se estrutura nos princípios de soberania popular e da distribuição equitativa do poder” (VIEIRA, Waldo. Verbete:
Democracia. Enciclopédia da Conscienciologia. CD ROM. 2013). O conscienciólogo apresenta sinônimos de democracia: 1. Governo do povo. 2.
Soberania popular. 3. Democracia pura. 4. Democracia direta.
Firmeza. O regime de governo democrático funda-se: a) no exercício da cidadania consciente, madura; b) no respeito às leis; c) no exercício da ética como o ponto fundamental das relações interpessoais.
Convergência. Com base nessas condições, percebe-se que democracia e ética caminham juntas.
Finalidade. Entre os objetivos da democracia está o exercício da liberdade. Nessa perspectiva, John Locke afirmava que a ética seria o ponto convergente e de harmonização entre liberdade e normas.
Regras. No “sistema” democrático, as leis aparecem para criar ambiente de convívio e respeito social de maneira a favorecer que a liberdade se manifeste, mas sempre respeitando os direitos e as liberdades de outrem. No verdadeiro ambiente democrático não há espaço à violência, vandalismo, agressões verbais, ofensas, degradação de patrimônio e anarquia.
Limites. Existem regras que restringem a liberdade justamente para fazer valer a liberdade de todos, de modo integrado, convergente.
Antônimo. O oposto da democracia é qualquer manifestação que contenha: i) pseudodemocracia (ex.: quando há falácias lógicas, argumentos mentirosos); ii) autocracia (poder ilimitado); iii) absolutismo (qualquer forma de tirania ou despotismo); iv) aristocracia (organização sociopolítica baseada em privilégios de uma classe social formada por nobres que detém, geralmente por herança, o monopólio do poder); v) autoritarismo (governo baseado em princípios autoritários); vi) escravagismo (condição de quem utiliza escravidão, não favorece condições à autonomia do ser humano).
Objetivo. A busca pela ética democrática é o primeiro passo para acabar com a corrupção. Por sua vez, a corrupção começa dentro de cada um, na instalação de comportamentos desonestos no dia a dia.
Ausência.
No âmbito macro, a corrupção individual desencadeou a corrupção sistêmica brasileira com efeitos nefastos hoje presenciados. Segundo Mônica Caggiano (2019): “A corrupção é a podridão que vai correndo e diluindo as bases institucionais. Como podridão pode ter resultados positivos?” (In: Corrupção: desafios, diálogos interdisciplinares no cenário brasileiro.
Palestra. Anotações pessoais de Karla
Ulman. 10.06.2019). Não há democracia no Estado corrompido.
Mudança. A meta, a partir da conduta íntegra, com lisura, ética, é atingir a democracia direta: “O governo cujo regime político se estrutura nos princípios de soberania popular e da distribuição equitativa do poder, com mecanismos e arcabouços de administrar e controlar a coisa pública pelo próprio povo, no caso a verdadeira democracia de aproximação real do governo do povo, estruturando amplos debates em múltiplos lugares na Terra, no Terceiro Milênio, aceita como possível ou factível, não utópica, por estudiosos” (VIEIRA,
Waldo. Verbete: Democracia Direta.
Enciclopédia da Conscienciologia.
CD ROM. 2013).
“No verdadeiro
ambiente democrático não há espaço à violência, vandalismo, agressões verbais, ofensas, degradação de patrimônio e
anarquia”