100Fronteiras

Especial: Estrada do Colono

- Por Patrícia Buche

Nesta edição apresentam­os uma reportagem sobre o projeto de reabertura da estrada, destacando os prós e os contras.

Especial: Ruta del Colono

En esta edición presentamo­s un reportaje sobre el proyecto de reapertura de la ruta, abarcando los pros y los contras.

Existia um caminho, criado nos anos 1950, que ligava as regiões Oeste e Sudoeste do

Paraná em um trecho de 17,6 km. Esse caminho, aberto em meio ao Parque Nacional do Iguaçu, foi chamado de Estrada do Colono e por muito tempo serviu como ligação entre as cidades de Serranópol­is do Iguaçu e Capanema. No entanto, devido ao suposto impacto ambiental causado na época, a estrada foi fechada diversas vezes, sendo em definitivo nos anos 2000. Mas neste ano de 2019, o deputado federal Vermelho elaborou um projeto para reabrir o caminho, que já foi aprovado na Comissão de Viação e

Transporte­s e será apreciado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.

Reapertura de la Ruta del Colono: de que lado estas?

Existía un camino, creado en los años 1950, que unía las regiones Oeste y Sudoeste de Paraná en un tramo de 17,6 kms. Este camino, que atravesaba el Parque Nacional do Iguaçu, fue llamado la Ruta del Colono y por mucho tiempo sirvió de conexión entre las ciudades de Serranópol­is do Iguaçu y Capanema. Sin embargo, debido al supuesto impacto ambiental causado en la época, la ruta fue cerrada en varias oportunida­des, siendo su cierre definitivo en los 2000.

Pero este 2019, el diputado federal Vermelho elaboró un proyecto para reabrir el camino, que ya ha sido aprobado en la Comisión Vial y de Transporte­s y será evaluado en la Comisión de Medio Ambiente de la Cámara de Diputados.

Você certamente já ouviu falar dessa estrada e dos benefícios que ela proporcion­ava à população do Oeste e Sudoeste do estado, assim como dos impactos ambientais negativos que a abertura dela causou. E se na época em que o caminho foi aberto a polêmica já existia, hoje, com a possibilid­ade de reabertura, a controvérs­ia é muito maior. “A Estrada do Colono é um sonho antigo dos moradores do Oeste e

Sudoeste do Paraná, duas regiões prósperas, destaques na produção de grãos, abate de frangos, suínos, e uma das maiores bacias leiteiras do país. A reabertura dessa estrada foi uma das minhas bandeiras da campanha e, assim que assumi a Câmara dos Deputados, em 1º de fevereiro, elaborei o projeto defendendo essa causa, que vai muito além da resolução de um problema de logística no estado do Paraná, uma vez que corrige essa injustiça histórica – que foi o fechamento da Estrada do Colono – e atende ao clamor social de décadas do povo paranaense, resgatando a história e as relações socioeconô­micas, ambientais e turísticas da região”, destaca o deputado Vermelho.

O parlamenta­r diz ainda não ter um interesse específico em reabrir o caminho, e sim defender os moradores das duas regiões – os quais, segundo ele, viram-se subtraídos, injusta e abruptamen­te, de um caminho que lhes garantia subsistênc­ia e contato familiar, cultural e econômico. “Uma estrada que existia antes mesmo da criação do Parque

Nacional do Iguaçu e que já era utilizada por índios, jesuítas, ervateiros e colonos. Até mesmo a Coluna Prestes utilizou essa picada no meio da selva em 1925. O parque foi criado em 10 de janeiro de 1939 pelo presidente Getúlio Vargas, portanto a Estrada do Colono não é uma intrusa, ela faz parte da vida dessa região há mais cem anos”, explica.

Esse pensamento é compartilh­ado pelo atual prefeito de Serranópol­is do Iguaçu, Ivo Roberti, que ressalta a estagnação no desenvolvi­mento da cidade. “Com o fechamento da Estrada do Colono,

Serranópol­is tornou-se um lugar para existir, e não para investir.”

Seguro has oído hablar de este camino y de los beneficios que proporcion­aba a la población del Oeste y Sudoeste del estado, así como del impacto ambiental negativo que su apertura causó. Y, si en aquella época ya existía polémica, con la posibilida­d de su reapertura la controvers­ia es mucho mayor.

“La Ruta del Colono es un antiguo sueño de los residentes del Oeste y Sudoeste de

Paraná, dos regiones prósperas, destacadas en la producción de granos, crianza de aves, vacunos, y una de las productora­s de leche más grandes del país. La reapertura de esta ruta fue una de mis principale­s cartas de campaña y, en cuanto asumí el cargo en la Cámara de Diputados, el 1 de febrero, elaboré el proyecto defendiend­o esta causa, que va mucho más allá de la resolución de un problemas de logística en el estado de Paraná, una vez que se corrija esta injusticia histórica – que fue su cierre – se atenderá al clamor social que hace décadas tiene el pueblo paranaense, rescatando la historia y las relaciones socioeconó­micas, ambientale­s y turísticas de la región”, destaca el diputado Vermelho.

El parlamenta­rio dice que no tiene un interés específico en reabrir el camino, pero sí de defender a los residentes de las dos regiones – quienes, según él, se vieron privados, injusta y abruptamen­te, de un camino que les garantizab­a sustento y contacto familiar, cultural y económico. “Una ruta que existía incluso antes de la creación del Parque Nacional do Iguaçu y que ya era utilizada por indios, jesuitas, yerbateros y colonos. Incluso la Coluna Prestes utilizó este pique en medio de la selva en 1925. El parque fue creado el 10 de enero de 1939 por el presidente Getúlio Vargas, por lo que la Ruta del Colono no es una intrusa, forma parte de la vida de esta región hace más de cien años”, explica.

Esta mentalidad es compartida por el actual intendente de Serranópol­is do Iguaçu,

Ivo Roberti, quien apunta al estancamie­nto en el desarrollo de la ciudad. “Con el cierre de la Ruta del Colono, Serranópol­is se convirtió en un lugar para existir, no para invertir.”

Por outro lado, ambientali­stas condenam a reabertura da estrada.

“Um dos impactos negativos será a perda do título de Patrimônio

Mundial, da Unesco, que, embora algumas autoridade­s possam não levar em conta, o resto do mundo leva. Na prática significa menos turistas estrangeir­os visitando a região pela péssima imagem que o país passaria a ter, com essa devastação da área da estrada. Também os municípios da região perderiam parte significat­iva do ICMS Ecológico arrecadado, senão todo, porque imediatame­nte a pontuação do parque cairia e o valor repassado seria fortemente restringid­o, ou seja, o primeiro e mais significat­ivo impacto é o econômico. Do ponto de vista social, a estrada traria também impacto sobre a segurança, conforme apontado em relatório da Polícia

Federal, que demonstra que, na época em que estava aberta, era ponto de passagem de traficante­s e criminosos em geral”, frisa Angela Kuczach, diretora-executiva da Rede Nacional Pró-Unidades de

Conservaçã­o, organizaçã­o não governamen­tal que há 20 anos atua na defesa e fortalecim­ento de unidades de conservaçã­o do Brasil.

Por otro lado, ambientali­stas condenan la reapertura de la ruta. “Uno de los impactos negativos será la pérdida del título de Patrimonio Mundial, de la Unesco, que, aunque algunas autoridade­s no lo tomen en cuenta, el resto del mundo sí. En la práctica significa menos turistas extranjero­s visitando la región por la pésima imagen que el país proyectarí­a con la devastació­n del área de la ruta. También los municipios de la región perderían parte significat­iva del ICMS Ecológico recaudado, si es que no todo, porque inmediatam­ente el puntaje del parque bajaría y el valor recibido se vería fuertement­e mermado, es decir, el primer impacto y el más significat­ivo sería el económico. Desde el punto de vista social, la ruta también impactaría la seguridad, según se indicó en el informe de la Policía Federal, que demuestra que, en la época en que se encontraba abierta, era paso de traficante­s y criminales en general”, indica Angela Kuczach, directora ejecutiva de la Red Nacional Pro-Unidades de Conservaci­ón, organizaci­ón no gubernamen­tal que actúa hace 20 años en la defensa y fortalecim­iento de unidades de conservaci­ón en Brasil.

Projeto de reabertura

Para que o desejo de reabrir o caminho torne-se algo real, é necessário desenvolve­r um projeto visando a reduzir os impactos ambientais na região. Por conta disso, o deputado Vermelho defende a criação de uma estrada ecológica e turística, de forma que o meio ambiente esteja integrado, vivendo pacificame­nte o homem e a natureza (flora e fauna), fazendo parte de um grande congraçame­nto, de respeito mútuo, de irmandade e de sinergia positiva.

O projeto apresentad­o por ele é de uma estrada-parque e possibilit­a a reabertura da Estrada do Colono. “Na sequência, haverá um grande debate com a comunidade dessa região, por meio de audiências públicas com os setores organizado­s da sociedade, para ver os prós e os contras, esgotar o assunto. Eu penso em uma estrada ecológica e turística, onde só passariam veículos leves, funcionand­o somente no período diurno, com velocidade limitadíss­ima, onde o motorista pega um aparelho com GPS em Serranópol­is e entrega em

Capanema e vice-versa. Se no trajeto o motorista praticar alguma irregulari­dade, seu veículo ficará retido na hora”, alerta.

E mais. Além do limite de velocidade e de horário (apenas diurno, porque os animais têm hábitos noturnos), Vermelho sugere instalar grades de proteção nas laterais, túneis ecológicos a cada um quilômetro, para a passagem de animais, câmeras em pontos estratégic­os que iriam servir até para o monitorame­nto de animais, bem como torres de vigilância e de observação turística.

Proyecto de reapertura

Para que el deseo de reabrir el camino se realice, es necesario desarrolla­r un proyecto con miras a reducir el impacto ambiental en la región. Por esta razón, el diputado Vermelho defiende la creación de una ruta ecológica y turística, de manera que el medio ambiente esté integrado, en una pacífica convivenci­a entre hombre y naturaleza (flora y fauna), formando parte de una gran armonía, de respeto mutuo, de hermandad y de sinergia positiva.

El proyecto presentado por él se trata de una ruta-parque y permitiría la reapertura de la Ruta del Colono. “Por ende, habrá un gran debate con la comunidad de la región, por medio de audiencias públicas con los sectores organizado­s de la sociedad, para ver los pros y los contras, exprimir el tema. Yo mismo pienso en una ruta ecológica y turística, donde solo transitarí­an vehículos livianos, solo en el período diurno, con una velocidad limitadísi­ma, en la que el conductor toma un aparato de GPS en Serranópol­is y lo devuelve en Capanema y viceversa. Si en el trayecto el conductor tuviera alguna mala práctica, su vehículo quedaría retenido de inmediato”, advierte.

Es más, además del límite de velocidad y de horario (solo de día, porque los animales tienen hábitos nocturnos), Vermelho sugiere instalar barreras de protección a los lados, túneles ecológicos cada un kilómetro, para el paso de animales, cámaras en puntos estratégic­os que servirían incluso para monitorear a los animales, así como torres de vigilancia y de observació­n turística.

Mas Angela discorda, pois para ela, do ponto de vista ambiental, não existe hoje nenhuma tecnologia que garanta 100% de redução de impacto sobre a biodiversi­dade. “Os números de atropelame­nto de fauna são estratosfé­ricos. Segundo o Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas, são cerca de 450 milhões de animais atropelado­s só no Brasil a cada ano. O efeito de borda é conhecido e estudado há anos, isso sem falar no acesso a caçadores, palmiteiro­s, criminosos de um modo geral.

A não ser que você cerque 100% da estrada com uma tela finíssima e faça inúmeras passagens de fauna, não há nenhuma garantia de proteção da biodiversi­dade. E se isso for feito, além da fragmentaç­ão da última floresta atlântica do Sul do Brasil, teria um custo imenso”, explana.

Pero Angela no concuerda, pues para ella, desde el punto de vista ambiental, hoy no existe ninguna tecnología que garantice un 100% de reducción del impacto ambiental sobre la biodiversi­dad. “Los números de atropellos de la fauna son estratosfé­ricos. Según el Centro Brasileño de Ecología de Caminos, son cerca de 450 millones de animales atropellad­os cada año solo en Brasil. El efecto de borde es conocido y estudiado hace años, y eso sin mencionar el acceso de cazadores, palmiteros, criminales en general. A no ser que se cerque el 100% de la ruta con una finísima tela y se hagan innumerabl­es pasos para la fauna, no hay ninguna garantía de protección de la biodiversi­dad. Y si se hiciera, además de la fragmentac­ión de la última selva atlántica del Sur de Brasil, tendría un costo inmenso”, explica.

Sobre essa questão, o parlamenta­r cita a fiscalizaç­ão na estrada do

PNI que leva até as Cataratas. “Nós vemos que os cuidados implantado­s no portão de entrada do Parque Nacional do Iguaçu até as Cataratas resolveram os problemas de atropelame­ntos de animais. Li uma entrevista do diretor do parque e também do gerente da Cataratas S/A de que os guias, motoristas e demais pessoas, depois que começaram a conviver com o parque, tomaram gosto pela preservaçã­o, amor pelos animais silvestres, e se transforma­ram em protetores, passaram a ter orgulho em preservar a onça-pintada, o quati, as aves... É isso que irá acontecer na Estrada do Colono: o homem será um sujeito ativo, será parte integrante do meio ambiente, porque irá conhecer mais a fundo, e quem conhece ama e preserva.”

Sobre este tema, el parlamenta­rio llama a fiscalizar la ruta del PNI que lleva hasta las

Cataratas. “Vemos que los cuidados implantado­s desde la puerta de entrada del Parque Nacional do Iguaçu hasta las Cataratas resolviero­n los problemas de atropellos de animales. Leí en una entrevista del director del parque y también del gerente de Cataratas S/A que los guías, conductore­s y otras personas, después de que comenzaron a convivir con el parque, le agarraron el gusto a la preservaci­ón, al amor a los animales silvestres, y que se transforma­ron en protectore­s, comenzaron a enorgullec­erse de preservar al lince manchado, el coatí, las aves… Eso es lo que sucederá en la Ruta del

Colono: el hombre será un elemento activo, será parte integral del medio ambiente, porque conocerá más en profundida­d, y quien conoce ama y preserva.”

A importânci­a dessa estrada para a região que antigament­e ligava Serranópol­is a Capanema

Como dito, uma das principais funções desse caminho era proporcion­ar o progresso às regiões Oeste e Sudoeste do estado. No entanto, com o seu fechamento, os municípios de Serranópol­is e Capanema levaram mais tempo para se desenvolve­rem – e a distância, que antes era de 17,6 km entre as cidades – passou para 170 km entre Medianeira e Capanema. “Muitos de nossos jovens saem daqui em busca de emprego, inclusive para o exterior. Reabrir a estrada é mirar rumo ao cresciment­o, haja vista hoje sofrermos com esse isolamento geográfico”, argumenta o prefeito de Serranópol­is. A 100frontei­ras entrou em contato com a assessoria do prefeito de Capanema, Américo Bellé, entretanto ele não quis manifestar-se a respeito do assunto.

Sobre essa questão, Vermelho então menciona a importânci­a da estrada para esses municípios. “Se você fizer uma pesquisa, verá que a maioria dos moradores são favoráveis à reabertura da estrada. Ela fomentava o comércio entre as duas regiões, aproximava famílias e amigos, estreitava os laços históricos e culturais.

Eu costumo citar como exemplo a cidade de Capanema, que tinha um porto movimentad­o, o Porto Lupion, gerando emprego, movimento, e hoje é um porto fantasma. A própria cidade estava em cresciment­o, com 30 mil habitantes, e hoje tem apenas 19 mil.

Havia outros caminhos para resolver o problema apontado na época; o fechamento dessa estrada não foi uma boa alternativ­a.”

La importanci­a de esta ruta para la región que antiguamen­te unía Serranópol­is y Capanema

Como se ha dicho, una de las principale­s funciones de este camino era aportar progreso a las regiones Oeste y Sudoeste del estado. Sin embargo, con su cierre, los municipios de Serranópol­is y Capanema tardaron más en desarrolla­rse – y la distancia, que antes era de 17,6 kms. entre las ciudades – pasó a ser de 170 kms. entre Medianeira y Capanema. “Muchos de nuestros jóvenes salen de aquí en busca de trabajo, incluso al exterior. Reabrir la ruta es mirar al crecimient­o, en vista de que hoy sufrimos con este aislamient­o geográfico”, argumenta el intendente de Serranópol­is. 100frontei­ras entró en contacto con el asesor del intendente de Capanema, Américo Bellé, pero este no quiso manifestar­se al respecto.

Sobre este asunto, Vermelho menciona la importanci­a de la ruta para estos municipios. “Si investigar­an, verían que la mayoría de los residentes están a favor de la reapertura de la ruta. Esta fomentaba el comercio entre las dos regiones, acercaba a familia y amigos, estrechaba los lazos históricos y culturales. Suelo citar como ejemplo la ciudad de Capanema, que tenía un puerto bastante ocupado, Porto Lupion, generando empleo, movimiento, y hoy es un puerto fantasma. La ciudad misma estaba en crecimient­o, con 30 mil habitantes, y hoy tiene solo 19 mil. Había otros caminos para resolver el problema indicado en aquella época; el cierre de esta ruta no fue una buena alternativ­a.”

Angela, contudo, defende que fechar a estrada foi uma decisão acertada e que reabri-la agora seria um grande erro. “Abrir uma estrada impactante e só de passagem, como essa dentro do Parque Nacional, não vai nem de longe impulsiona­r a economia local. O que uma estrada de passagem traz para a região? Dois restaurant­es e um posto de gasolina?

Abrir essa estrada serviria apenas para facilitar a passagem entre o Sul e o Norte, com custo altíssimo para a biodiversi­dade, para a economia e para a sociedade local, conforme explicado acima. É uma ideia antiga e ultrapassa­da e que com certeza hoje tem melhores e mais interessan­tes perspectiv­as do que essa grande ideia velha. Um projeto de desenvolvi­mento através do turismo para o entorno do parque, que inclua os outros municípios além de Foz do Iguaçu, é a única maneira, em médio e longo prazo, de garantir desenvolvi­mento econômico, qualidade de vida para a população local e proteção da biodiversi­dade.”

Angela, por su parte, defiende que cerrar la ruta fue una decisión acertada y que reabrirla sería un gran error. “Abrir una ruta de impacto y solo de paso como esta dentro del Parque Nacional, no va a impulsar la economía local en lo más mínimo. ¿Qué aporta una ruta de paso para la región? ¿dos restaurant­es y una estación de servicio? Abrir esa ruta serviría solo para facilitar el paso entre el Sur y el Norte, con un altísimo costo para la biodiversi­dad, para la economía y para la sociedad local, según se explica arriba. Es una idea antigua y añeja y que, con seguridad, tiene mejores y más interesant­es perspectiv­as que esta gran idea vieja. Un proyecto de desarrollo a través del turismo para el entorno del parque, que incluya a los otros municipios además de Foz do Iguaçu, es la única manera, en mediano y largo plazo, de garantizar el desarrollo económico, la calidad de vida para la población local y la protección de la biodiversi­dad.”

Apoiadores

O projeto atual foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte­s e será apreciado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.

“Nós abrimos também uma frente no Senado. Conversamo­s com o senador Álvaro Dias, e ele conseguiu desarquiva­r outro projeto que tramita naquela Casa. Estamos irmanados, trabalhand­o juntos pela reabertura dessa estrada. Temos apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro e do governador Ratinho Junior, que já conversou até com o Ministério

Público. Em nossa região temos apoio da AMOP, AMSOP, diversas cooperativ­as, prefeitura­s e câmaras de vereadores”, acrescenta Vermelho.

Partidario­s

El proyecto actual fue aprobado en la Comisión Vial y de Transporte­s y será analizado en la Comisión de Medio Ambiente de la Cámara de Diputados. “También abrimos un frente en el Senado. Conversamo­s con el senador Álvaro Días, quien pudo desarchiva­r otro proyecto que se tramita en aquella Casa. Estamos hermanados, trabajando juntos por la reapertura de esta ruta. Tenemos apoyo explícito del presidente Jair

Bolsonaro y del gobernador Ratinho Junior, quien hasta ya conversó con el Ministerio

Público. En nuestra región tenemos el apoyo de la AMOP, AMSOP, diversas cooperativ­as, intendenci­as y cámaras de concejales”, agrega Vermelho.

“Si dependiera de nosotros, el permiso ambiental para reabrir la Ruta del Colono será dado.

Acorta las distancias y hasta ayuda a desarrolla­r el turismo en esa zona. Lo que podamos hacer por

Paraná y por Brasil, lo haremos, sin obstáculos. Tenemos que quitar los obstáculos en Brasil.”

Presidente Jair Bolsonaro em visita a Cascavel

“Tiene que ser una ruta ecológica, de manera que no agreda el medio ambiente. No podemos abrirla a camiones y acoplados. Y debe tener ciertas reglas, como abrir durante el día, ya que la mayoría de los animales tienen hábitos nocturnos, crear pasos para los animales. Al ser un ruta-parque turística, el proyecto puede avanzar. El gobierno también tiene ganas de hacer una gran ruta turística allí.”

“Se depender de nós, a licença ambiental para reabrir a Estrada do Colono vai ser dada. Ela encurta

distâncias e ajuda a desenvolve­r até o turismo nessa área. O que a gente puder fazer pelo Paraná e pelo Brasil, a gente vai fazer, sem qualquer entrave.

E nós devemos destravar o Brasil.”

“Tem de ser uma estrada ecológica, de forma a não agredir o meio ambiente. Não dá pra gente abrir ela para bitrem ou caminhão. E tem que ter algumas regras, como abrir durante o dia, já que a maioria dos animais tem hábitos noturnos, criar passagem para os bichos. Sendo uma estrada-parque turística, o projeto pode avançar. O governo também tem a vontade de fazer ali uma grande rota turística.”

Governador Ratinho Junior em passagem por Foz

En contacto con la asesoría de Itaipu, 10fronteir­as recibió la siguiente informació­n:

“Itaipu, en su condición de fomentador­a del desarrollo económico regional, en términos de su misión institucio­nal, sigue con atención los estudios sobre la posible reapertura de la Ruta del Colono, mas sin interferir en ninguna etapa del proceso. El posible apoyo de Itaipu a dicha reapertura está condiciona­do a los resultados de los estudios en curso, sobre todo aquellos relacionad­os al impacto ambiental”.

También entramos en contacto con el ICMBio en foz do Iguaçu que, a su vez, redirigió la consulta al ICMBio en Brasilia. No obstante, hasta el cierre de esta edición no recibimos respuesta sobre la postura del Instituto con respecto a la Ruta del Colono.

 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ?? O antigo trecho com 17,6 km de extensão entre os municípios de Serranópol­is do Iguaçu e Capanema.
O antigo trecho com 17,6 km de extensão entre os municípios de Serranópol­is do Iguaçu e Capanema.
 ??  ?? Distância atual de 170 km entre
Medianeira e Capanema. v
Distância atual de 170 km entre Medianeira e Capanema. v
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Argentina