Especial: Estrada do Colono
Nesta edição apresentamos uma reportagem sobre o projeto de reabertura da estrada, destacando os prós e os contras.
Especial: Ruta del Colono
En esta edición presentamos un reportaje sobre el proyecto de reapertura de la ruta, abarcando los pros y los contras.
Existia um caminho, criado nos anos 1950, que ligava as regiões Oeste e Sudoeste do
Paraná em um trecho de 17,6 km. Esse caminho, aberto em meio ao Parque Nacional do Iguaçu, foi chamado de Estrada do Colono e por muito tempo serviu como ligação entre as cidades de Serranópolis do Iguaçu e Capanema. No entanto, devido ao suposto impacto ambiental causado na época, a estrada foi fechada diversas vezes, sendo em definitivo nos anos 2000. Mas neste ano de 2019, o deputado federal Vermelho elaborou um projeto para reabrir o caminho, que já foi aprovado na Comissão de Viação e
Transportes e será apreciado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.
Reapertura de la Ruta del Colono: de que lado estas?
Existía un camino, creado en los años 1950, que unía las regiones Oeste y Sudoeste de Paraná en un tramo de 17,6 kms. Este camino, que atravesaba el Parque Nacional do Iguaçu, fue llamado la Ruta del Colono y por mucho tiempo sirvió de conexión entre las ciudades de Serranópolis do Iguaçu y Capanema. Sin embargo, debido al supuesto impacto ambiental causado en la época, la ruta fue cerrada en varias oportunidades, siendo su cierre definitivo en los 2000.
Pero este 2019, el diputado federal Vermelho elaboró un proyecto para reabrir el camino, que ya ha sido aprobado en la Comisión Vial y de Transportes y será evaluado en la Comisión de Medio Ambiente de la Cámara de Diputados.
Você certamente já ouviu falar dessa estrada e dos benefícios que ela proporcionava à população do Oeste e Sudoeste do estado, assim como dos impactos ambientais negativos que a abertura dela causou. E se na época em que o caminho foi aberto a polêmica já existia, hoje, com a possibilidade de reabertura, a controvérsia é muito maior. “A Estrada do Colono é um sonho antigo dos moradores do Oeste e
Sudoeste do Paraná, duas regiões prósperas, destaques na produção de grãos, abate de frangos, suínos, e uma das maiores bacias leiteiras do país. A reabertura dessa estrada foi uma das minhas bandeiras da campanha e, assim que assumi a Câmara dos Deputados, em 1º de fevereiro, elaborei o projeto defendendo essa causa, que vai muito além da resolução de um problema de logística no estado do Paraná, uma vez que corrige essa injustiça histórica – que foi o fechamento da Estrada do Colono – e atende ao clamor social de décadas do povo paranaense, resgatando a história e as relações socioeconômicas, ambientais e turísticas da região”, destaca o deputado Vermelho.
O parlamentar diz ainda não ter um interesse específico em reabrir o caminho, e sim defender os moradores das duas regiões – os quais, segundo ele, viram-se subtraídos, injusta e abruptamente, de um caminho que lhes garantia subsistência e contato familiar, cultural e econômico. “Uma estrada que existia antes mesmo da criação do Parque
Nacional do Iguaçu e que já era utilizada por índios, jesuítas, ervateiros e colonos. Até mesmo a Coluna Prestes utilizou essa picada no meio da selva em 1925. O parque foi criado em 10 de janeiro de 1939 pelo presidente Getúlio Vargas, portanto a Estrada do Colono não é uma intrusa, ela faz parte da vida dessa região há mais cem anos”, explica.
Esse pensamento é compartilhado pelo atual prefeito de Serranópolis do Iguaçu, Ivo Roberti, que ressalta a estagnação no desenvolvimento da cidade. “Com o fechamento da Estrada do Colono,
Serranópolis tornou-se um lugar para existir, e não para investir.”
Seguro has oído hablar de este camino y de los beneficios que proporcionaba a la población del Oeste y Sudoeste del estado, así como del impacto ambiental negativo que su apertura causó. Y, si en aquella época ya existía polémica, con la posibilidad de su reapertura la controversia es mucho mayor.
“La Ruta del Colono es un antiguo sueño de los residentes del Oeste y Sudoeste de
Paraná, dos regiones prósperas, destacadas en la producción de granos, crianza de aves, vacunos, y una de las productoras de leche más grandes del país. La reapertura de esta ruta fue una de mis principales cartas de campaña y, en cuanto asumí el cargo en la Cámara de Diputados, el 1 de febrero, elaboré el proyecto defendiendo esta causa, que va mucho más allá de la resolución de un problemas de logística en el estado de Paraná, una vez que se corrija esta injusticia histórica – que fue su cierre – se atenderá al clamor social que hace décadas tiene el pueblo paranaense, rescatando la historia y las relaciones socioeconómicas, ambientales y turísticas de la región”, destaca el diputado Vermelho.
El parlamentario dice que no tiene un interés específico en reabrir el camino, pero sí de defender a los residentes de las dos regiones – quienes, según él, se vieron privados, injusta y abruptamente, de un camino que les garantizaba sustento y contacto familiar, cultural y económico. “Una ruta que existía incluso antes de la creación del Parque Nacional do Iguaçu y que ya era utilizada por indios, jesuitas, yerbateros y colonos. Incluso la Coluna Prestes utilizó este pique en medio de la selva en 1925. El parque fue creado el 10 de enero de 1939 por el presidente Getúlio Vargas, por lo que la Ruta del Colono no es una intrusa, forma parte de la vida de esta región hace más de cien años”, explica.
Esta mentalidad es compartida por el actual intendente de Serranópolis do Iguaçu,
Ivo Roberti, quien apunta al estancamiento en el desarrollo de la ciudad. “Con el cierre de la Ruta del Colono, Serranópolis se convirtió en un lugar para existir, no para invertir.”
Por outro lado, ambientalistas condenam a reabertura da estrada.
“Um dos impactos negativos será a perda do título de Patrimônio
Mundial, da Unesco, que, embora algumas autoridades possam não levar em conta, o resto do mundo leva. Na prática significa menos turistas estrangeiros visitando a região pela péssima imagem que o país passaria a ter, com essa devastação da área da estrada. Também os municípios da região perderiam parte significativa do ICMS Ecológico arrecadado, senão todo, porque imediatamente a pontuação do parque cairia e o valor repassado seria fortemente restringido, ou seja, o primeiro e mais significativo impacto é o econômico. Do ponto de vista social, a estrada traria também impacto sobre a segurança, conforme apontado em relatório da Polícia
Federal, que demonstra que, na época em que estava aberta, era ponto de passagem de traficantes e criminosos em geral”, frisa Angela Kuczach, diretora-executiva da Rede Nacional Pró-Unidades de
Conservação, organização não governamental que há 20 anos atua na defesa e fortalecimento de unidades de conservação do Brasil.
Por otro lado, ambientalistas condenan la reapertura de la ruta. “Uno de los impactos negativos será la pérdida del título de Patrimonio Mundial, de la Unesco, que, aunque algunas autoridades no lo tomen en cuenta, el resto del mundo sí. En la práctica significa menos turistas extranjeros visitando la región por la pésima imagen que el país proyectaría con la devastación del área de la ruta. También los municipios de la región perderían parte significativa del ICMS Ecológico recaudado, si es que no todo, porque inmediatamente el puntaje del parque bajaría y el valor recibido se vería fuertemente mermado, es decir, el primer impacto y el más significativo sería el económico. Desde el punto de vista social, la ruta también impactaría la seguridad, según se indicó en el informe de la Policía Federal, que demuestra que, en la época en que se encontraba abierta, era paso de traficantes y criminales en general”, indica Angela Kuczach, directora ejecutiva de la Red Nacional Pro-Unidades de Conservación, organización no gubernamental que actúa hace 20 años en la defensa y fortalecimiento de unidades de conservación en Brasil.
Projeto de reabertura
Para que o desejo de reabrir o caminho torne-se algo real, é necessário desenvolver um projeto visando a reduzir os impactos ambientais na região. Por conta disso, o deputado Vermelho defende a criação de uma estrada ecológica e turística, de forma que o meio ambiente esteja integrado, vivendo pacificamente o homem e a natureza (flora e fauna), fazendo parte de um grande congraçamento, de respeito mútuo, de irmandade e de sinergia positiva.
O projeto apresentado por ele é de uma estrada-parque e possibilita a reabertura da Estrada do Colono. “Na sequência, haverá um grande debate com a comunidade dessa região, por meio de audiências públicas com os setores organizados da sociedade, para ver os prós e os contras, esgotar o assunto. Eu penso em uma estrada ecológica e turística, onde só passariam veículos leves, funcionando somente no período diurno, com velocidade limitadíssima, onde o motorista pega um aparelho com GPS em Serranópolis e entrega em
Capanema e vice-versa. Se no trajeto o motorista praticar alguma irregularidade, seu veículo ficará retido na hora”, alerta.
E mais. Além do limite de velocidade e de horário (apenas diurno, porque os animais têm hábitos noturnos), Vermelho sugere instalar grades de proteção nas laterais, túneis ecológicos a cada um quilômetro, para a passagem de animais, câmeras em pontos estratégicos que iriam servir até para o monitoramento de animais, bem como torres de vigilância e de observação turística.
Proyecto de reapertura
Para que el deseo de reabrir el camino se realice, es necesario desarrollar un proyecto con miras a reducir el impacto ambiental en la región. Por esta razón, el diputado Vermelho defiende la creación de una ruta ecológica y turística, de manera que el medio ambiente esté integrado, en una pacífica convivencia entre hombre y naturaleza (flora y fauna), formando parte de una gran armonía, de respeto mutuo, de hermandad y de sinergia positiva.
El proyecto presentado por él se trata de una ruta-parque y permitiría la reapertura de la Ruta del Colono. “Por ende, habrá un gran debate con la comunidad de la región, por medio de audiencias públicas con los sectores organizados de la sociedad, para ver los pros y los contras, exprimir el tema. Yo mismo pienso en una ruta ecológica y turística, donde solo transitarían vehículos livianos, solo en el período diurno, con una velocidad limitadísima, en la que el conductor toma un aparato de GPS en Serranópolis y lo devuelve en Capanema y viceversa. Si en el trayecto el conductor tuviera alguna mala práctica, su vehículo quedaría retenido de inmediato”, advierte.
Es más, además del límite de velocidad y de horario (solo de día, porque los animales tienen hábitos nocturnos), Vermelho sugiere instalar barreras de protección a los lados, túneles ecológicos cada un kilómetro, para el paso de animales, cámaras en puntos estratégicos que servirían incluso para monitorear a los animales, así como torres de vigilancia y de observación turística.
Mas Angela discorda, pois para ela, do ponto de vista ambiental, não existe hoje nenhuma tecnologia que garanta 100% de redução de impacto sobre a biodiversidade. “Os números de atropelamento de fauna são estratosféricos. Segundo o Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas, são cerca de 450 milhões de animais atropelados só no Brasil a cada ano. O efeito de borda é conhecido e estudado há anos, isso sem falar no acesso a caçadores, palmiteiros, criminosos de um modo geral.
A não ser que você cerque 100% da estrada com uma tela finíssima e faça inúmeras passagens de fauna, não há nenhuma garantia de proteção da biodiversidade. E se isso for feito, além da fragmentação da última floresta atlântica do Sul do Brasil, teria um custo imenso”, explana.
Pero Angela no concuerda, pues para ella, desde el punto de vista ambiental, hoy no existe ninguna tecnología que garantice un 100% de reducción del impacto ambiental sobre la biodiversidad. “Los números de atropellos de la fauna son estratosféricos. Según el Centro Brasileño de Ecología de Caminos, son cerca de 450 millones de animales atropellados cada año solo en Brasil. El efecto de borde es conocido y estudiado hace años, y eso sin mencionar el acceso de cazadores, palmiteros, criminales en general. A no ser que se cerque el 100% de la ruta con una finísima tela y se hagan innumerables pasos para la fauna, no hay ninguna garantía de protección de la biodiversidad. Y si se hiciera, además de la fragmentación de la última selva atlántica del Sur de Brasil, tendría un costo inmenso”, explica.
Sobre essa questão, o parlamentar cita a fiscalização na estrada do
PNI que leva até as Cataratas. “Nós vemos que os cuidados implantados no portão de entrada do Parque Nacional do Iguaçu até as Cataratas resolveram os problemas de atropelamentos de animais. Li uma entrevista do diretor do parque e também do gerente da Cataratas S/A de que os guias, motoristas e demais pessoas, depois que começaram a conviver com o parque, tomaram gosto pela preservação, amor pelos animais silvestres, e se transformaram em protetores, passaram a ter orgulho em preservar a onça-pintada, o quati, as aves... É isso que irá acontecer na Estrada do Colono: o homem será um sujeito ativo, será parte integrante do meio ambiente, porque irá conhecer mais a fundo, e quem conhece ama e preserva.”
Sobre este tema, el parlamentario llama a fiscalizar la ruta del PNI que lleva hasta las
Cataratas. “Vemos que los cuidados implantados desde la puerta de entrada del Parque Nacional do Iguaçu hasta las Cataratas resolvieron los problemas de atropellos de animales. Leí en una entrevista del director del parque y también del gerente de Cataratas S/A que los guías, conductores y otras personas, después de que comenzaron a convivir con el parque, le agarraron el gusto a la preservación, al amor a los animales silvestres, y que se transformaron en protectores, comenzaron a enorgullecerse de preservar al lince manchado, el coatí, las aves… Eso es lo que sucederá en la Ruta del
Colono: el hombre será un elemento activo, será parte integral del medio ambiente, porque conocerá más en profundidad, y quien conoce ama y preserva.”
A importância dessa estrada para a região que antigamente ligava Serranópolis a Capanema
Como dito, uma das principais funções desse caminho era proporcionar o progresso às regiões Oeste e Sudoeste do estado. No entanto, com o seu fechamento, os municípios de Serranópolis e Capanema levaram mais tempo para se desenvolverem – e a distância, que antes era de 17,6 km entre as cidades – passou para 170 km entre Medianeira e Capanema. “Muitos de nossos jovens saem daqui em busca de emprego, inclusive para o exterior. Reabrir a estrada é mirar rumo ao crescimento, haja vista hoje sofrermos com esse isolamento geográfico”, argumenta o prefeito de Serranópolis. A 100fronteiras entrou em contato com a assessoria do prefeito de Capanema, Américo Bellé, entretanto ele não quis manifestar-se a respeito do assunto.
Sobre essa questão, Vermelho então menciona a importância da estrada para esses municípios. “Se você fizer uma pesquisa, verá que a maioria dos moradores são favoráveis à reabertura da estrada. Ela fomentava o comércio entre as duas regiões, aproximava famílias e amigos, estreitava os laços históricos e culturais.
Eu costumo citar como exemplo a cidade de Capanema, que tinha um porto movimentado, o Porto Lupion, gerando emprego, movimento, e hoje é um porto fantasma. A própria cidade estava em crescimento, com 30 mil habitantes, e hoje tem apenas 19 mil.
Havia outros caminhos para resolver o problema apontado na época; o fechamento dessa estrada não foi uma boa alternativa.”
La importancia de esta ruta para la región que antiguamente unía Serranópolis y Capanema
Como se ha dicho, una de las principales funciones de este camino era aportar progreso a las regiones Oeste y Sudoeste del estado. Sin embargo, con su cierre, los municipios de Serranópolis y Capanema tardaron más en desarrollarse – y la distancia, que antes era de 17,6 kms. entre las ciudades – pasó a ser de 170 kms. entre Medianeira y Capanema. “Muchos de nuestros jóvenes salen de aquí en busca de trabajo, incluso al exterior. Reabrir la ruta es mirar al crecimiento, en vista de que hoy sufrimos con este aislamiento geográfico”, argumenta el intendente de Serranópolis. 100fronteiras entró en contacto con el asesor del intendente de Capanema, Américo Bellé, pero este no quiso manifestarse al respecto.
Sobre este asunto, Vermelho menciona la importancia de la ruta para estos municipios. “Si investigaran, verían que la mayoría de los residentes están a favor de la reapertura de la ruta. Esta fomentaba el comercio entre las dos regiones, acercaba a familia y amigos, estrechaba los lazos históricos y culturales. Suelo citar como ejemplo la ciudad de Capanema, que tenía un puerto bastante ocupado, Porto Lupion, generando empleo, movimiento, y hoy es un puerto fantasma. La ciudad misma estaba en crecimiento, con 30 mil habitantes, y hoy tiene solo 19 mil. Había otros caminos para resolver el problema indicado en aquella época; el cierre de esta ruta no fue una buena alternativa.”
Angela, contudo, defende que fechar a estrada foi uma decisão acertada e que reabri-la agora seria um grande erro. “Abrir uma estrada impactante e só de passagem, como essa dentro do Parque Nacional, não vai nem de longe impulsionar a economia local. O que uma estrada de passagem traz para a região? Dois restaurantes e um posto de gasolina?
Abrir essa estrada serviria apenas para facilitar a passagem entre o Sul e o Norte, com custo altíssimo para a biodiversidade, para a economia e para a sociedade local, conforme explicado acima. É uma ideia antiga e ultrapassada e que com certeza hoje tem melhores e mais interessantes perspectivas do que essa grande ideia velha. Um projeto de desenvolvimento através do turismo para o entorno do parque, que inclua os outros municípios além de Foz do Iguaçu, é a única maneira, em médio e longo prazo, de garantir desenvolvimento econômico, qualidade de vida para a população local e proteção da biodiversidade.”
Angela, por su parte, defiende que cerrar la ruta fue una decisión acertada y que reabrirla sería un gran error. “Abrir una ruta de impacto y solo de paso como esta dentro del Parque Nacional, no va a impulsar la economía local en lo más mínimo. ¿Qué aporta una ruta de paso para la región? ¿dos restaurantes y una estación de servicio? Abrir esa ruta serviría solo para facilitar el paso entre el Sur y el Norte, con un altísimo costo para la biodiversidad, para la economía y para la sociedad local, según se explica arriba. Es una idea antigua y añeja y que, con seguridad, tiene mejores y más interesantes perspectivas que esta gran idea vieja. Un proyecto de desarrollo a través del turismo para el entorno del parque, que incluya a los otros municipios además de Foz do Iguaçu, es la única manera, en mediano y largo plazo, de garantizar el desarrollo económico, la calidad de vida para la población local y la protección de la biodiversidad.”
Apoiadores
O projeto atual foi aprovado na Comissão de Viação e Transportes e será apreciado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados.
“Nós abrimos também uma frente no Senado. Conversamos com o senador Álvaro Dias, e ele conseguiu desarquivar outro projeto que tramita naquela Casa. Estamos irmanados, trabalhando juntos pela reabertura dessa estrada. Temos apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro e do governador Ratinho Junior, que já conversou até com o Ministério
Público. Em nossa região temos apoio da AMOP, AMSOP, diversas cooperativas, prefeituras e câmaras de vereadores”, acrescenta Vermelho.
Partidarios
El proyecto actual fue aprobado en la Comisión Vial y de Transportes y será analizado en la Comisión de Medio Ambiente de la Cámara de Diputados. “También abrimos un frente en el Senado. Conversamos con el senador Álvaro Días, quien pudo desarchivar otro proyecto que se tramita en aquella Casa. Estamos hermanados, trabajando juntos por la reapertura de esta ruta. Tenemos apoyo explícito del presidente Jair
Bolsonaro y del gobernador Ratinho Junior, quien hasta ya conversó con el Ministerio
Público. En nuestra región tenemos el apoyo de la AMOP, AMSOP, diversas cooperativas, intendencias y cámaras de concejales”, agrega Vermelho.
“Si dependiera de nosotros, el permiso ambiental para reabrir la Ruta del Colono será dado.
Acorta las distancias y hasta ayuda a desarrollar el turismo en esa zona. Lo que podamos hacer por
Paraná y por Brasil, lo haremos, sin obstáculos. Tenemos que quitar los obstáculos en Brasil.”
Presidente Jair Bolsonaro em visita a Cascavel
“Tiene que ser una ruta ecológica, de manera que no agreda el medio ambiente. No podemos abrirla a camiones y acoplados. Y debe tener ciertas reglas, como abrir durante el día, ya que la mayoría de los animales tienen hábitos nocturnos, crear pasos para los animales. Al ser un ruta-parque turística, el proyecto puede avanzar. El gobierno también tiene ganas de hacer una gran ruta turística allí.”
“Se depender de nós, a licença ambiental para reabrir a Estrada do Colono vai ser dada. Ela encurta
distâncias e ajuda a desenvolver até o turismo nessa área. O que a gente puder fazer pelo Paraná e pelo Brasil, a gente vai fazer, sem qualquer entrave.
E nós devemos destravar o Brasil.”
“Tem de ser uma estrada ecológica, de forma a não agredir o meio ambiente. Não dá pra gente abrir ela para bitrem ou caminhão. E tem que ter algumas regras, como abrir durante o dia, já que a maioria dos animais tem hábitos noturnos, criar passagem para os bichos. Sendo uma estrada-parque turística, o projeto pode avançar. O governo também tem a vontade de fazer ali uma grande rota turística.”
Governador Ratinho Junior em passagem por Foz
En contacto con la asesoría de Itaipu, 10fronteiras recibió la siguiente información:
“Itaipu, en su condición de fomentadora del desarrollo económico regional, en términos de su misión institucional, sigue con atención los estudios sobre la posible reapertura de la Ruta del Colono, mas sin interferir en ninguna etapa del proceso. El posible apoyo de Itaipu a dicha reapertura está condicionado a los resultados de los estudios en curso, sobre todo aquellos relacionados al impacto ambiental”.
También entramos en contacto con el ICMBio en foz do Iguaçu que, a su vez, redirigió la consulta al ICMBio en Brasilia. No obstante, hasta el cierre de esta edición no recibimos respuesta sobre la postura del Instituto con respecto a la Ruta del Colono.