Doutor Ronald Rolon
Otermo gigantomastia é utilizado para definir as hipertrofias mamárias gigantes, que ultrapassam os volumes convencionais. Muitas vezes, o excesso de mamas é um problema grave que afeta o dia a dia das mulheres. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), estudos comprovam que, após os 35 anos, as pacientes podem até desenvolver sérios problemas na coluna.
Em algumas situações, outras doenças podem ser desenvolvidas por causa dos seios muito grandes, como: problemas na coluna, hérnias, baixa autoestima e até depressão. Nesses casos, a cirurgia plástica de redução das mamas é a melhor indicação para corrigir esse excesso, proporcionando à paciente um conforto imediato.
A cirurgia é indicada para todas as mulheres que têm excesso de mamas, inclusive em adolescentes. Nesse caso, geralmente é importante esperar a faixa entre 16 e 18 anos para garantir o desenvolvimento completo dos seios.
Geralmente a cirurgia é feita a partir de uma incisão ao redor das aréolas, no sulco mamário e perpendicular (chamada T invertido). Essa técnica é utilizada para reduzir e reposicionar
as mamas, retirando todo o excesso de gordura, pele e tecido glandular. Também é feito o remodelamento dos seios, alcançando o seu formato mais natural.
Mas a extensão e o formato da cicatriz variam de acordo com cada caso.
Tudo vai depender da quantidade de tecido retirado e das características da paciente. Por isso a técnica só é definida após uma consulta médica completa, na qual são avaliadas as particularidades anatômicas, composição da mama, quantidade de redução desejada, preferências pessoais e aconselhamento do cirurgião plástico.
Com a realização da mamoplastia de redução, as pacientes se sentem muito mais felizes e recuperam a sua autoestima. A maioria das mulheres para de ter dores nas costas, pescoço e ombros que antes eram causadas devido ao volume excessivo dos seios.
É frequente também a irritação da pele, devido ao atrito da pele da mama com o abdômen, e o incômodo da marca do sutiã no ombro em razão da pressão da alça.
É importante seguir as orientações médicas no pós-operatório, principalmente sobre os cuidados ao levantar os braços acima dos ombros. Mas a maioria das atividades do cotidiano que não exigem força ou grandes movimentos dos braços é liberada. Geralmente a liberação de todas as atividades (incluindo exercícios físicos) se dá após três meses.
“A cirurgia é indicada para todas as mulheres que têm excesso de mamas, inclusive em adolescentes”