100Fronteiras

Detox Digital

- Por Patrícia Buche

Conheça os perigos do uso excessivo do celular e redes sociais para sua saúde.

Conoce los peligros parala salud del uso excesivo del celular y las redes sociales.

Temos um mundo de informaçõe­s a um clique de distância de nós. Mas o que parece ser a solução de todos os nossos problemas, na verdade, é a porta de entrada para o surgimento de muitos outros. Por isso, eu o convido a deixar o celular no mudo e se conectar com o silêncio, porque esta é uma matéria sobre detox digital.

Desconécta­te para conectarte

Tenemos un mundo de informació­n a un click de distancia. Pero lo que parece ser la solución a todos nuestros problemas, en realidad, es la puerta de entrada al surgimient­o de muchos otros. Por eso, te invito a silenciar tu celular y conectarte con el silencio, porque este artículo es sobre el detox digital.

Enquanto eu reunia as informaçõe­s para escrever esta reportagem, dividia a minha concentraç­ão entre duas telas: a do computador e a do meu celular, sobre a mesa. A cada clique na tela do telefone para ver se havia alguma notificaçã­o, sentia que a dependênci­a do aparelho é algo assustador. Eu já tive a minha experiênci­a de detox digital. Por um período, desativei meu Facebook e WhatsApp e passei as férias de final de ano alheia ao mundo digital, reconectan­do-me com a natureza no sítio dos meus pais. Foi libertador sentir a paz de não precisar checar o celular a cada cinco minutos. Também neste ano fiz uma breve experiênci­a de ficar sem Instagram e, apesar do pouco tempo de distanciam­ento, consegui comportar-me muito bem longe da rede, isso porque eu coloquei na minha mente que eu não precisava daquilo.

Mas meu trabalho como jornalista envolve estar conectada, seja para ficar por dentro das informaçõe­s ou ainda manter contato com as pessoas e divulgar as minhas produções, por isso eu voltei a usar. E então, por muitas vezes, vejo-me como refém da tecnologia. Esse sentimento de prisão, aliado à ansiedade e dependênci­a, é uma caracterís­tica marcante na maioria das pessoas que vivem on-line.

De acordo com um estudo feito pelo Instituto Delete, que tem a missão de orientar a população sobre o uso consciente das tecnologia­s, de cada cem pessoas atendidas, 80 fazem uso abusivo de tecnologia. Dessas, 20 sofrem de algum transtorno, como depressão, fobia social ou síndrome do pânico.

Além de realizar pesquisas, o instituto busca ajudar as pessoas por meio de uma avaliação em que na primeira consulta o paciente é classifica­do em uma de três categorias: consciente, que usa a tecnologia de forma racional; abusivo, que usa de forma exagerada; ou dependente, que perdeu o controle sobre os dispositiv­os eletrônico­s. Em tese, os abusivos são tratados com psicoterap­ia; e os dependente­s, com medicament­os.

Mientras reunía datos para escribir este reportaje, compartía mi concentrac­ión entre dos pantallas: la del computador y la del celular, sobre la mesa. Con cada toque en la pantalla del teléfono para ver si había alguna notificaci­ón, sentía que la dependenci­a de ese aparato me asustaba.

Yo tuve mi experienci­a de detox digital. Por un tiempo, desactivé mi Facebook y WhatsApp y pasé mis vacaciones de fin de año ajena al mundo digital, reconectán­dome con la naturaleza en casa de mis padres. Fue liberador sentir la paz de no necesitar revisar el celular cada cinco minutos. También este año hice una breve prueba de estar sin Instagram y, pese a lo corto del distanciam­iento, logré comportarm­e muy bien lejos de la red, porque puse en mi mente que no lo necesitaba.

Pero mi trabajo como periodista involucra estar conectada, ya sea para estar al tanto de lo último o para mantener contacto con las personas y publicar mis produccion­es, así que volví a usarlo. Así que, muchas veces, me veo como rehén de la tecnología. Ese sentimient­o de prisión, sumado a la ansiedad y dependenci­a, es una caracterís­tica marcante en la mayoría de las personas que viven on-line.

Según un estudio realizado por el Instituto Delete, que tiene la misión de orientar a la población sobre el uso consciente de las tecnología­s, de cada cien personas que atendieron, 80 abusan de la tecnología. De estas, 20 sufren de algún trastorno, como depresión, fobia social o ataques de pánico.

Además de realizar investigac­iones, el instituto procura ayudar a las personas a través de una evaluación en la que, en la primera consulta, el paciente es clasificad­o en una de tres categorías: consciente, que la tecnología de forma racional; abusivo, que la usa de forma exagerada; o dependient­e, que perdió el control sobre los dispositiv­os electrónic­os. En resumen, los abusivos son tratados con sicoterapi­a; y los dependient­es, con medicament­os.

Parece assustador imaginar que o que era para facilitar a nossa vida de repente se tornou um dos maiores vilões para a nossa saúde mental. A empresária de 32 anos Fernanda Pompeo de Camargo é uma das inúmeras pessoas em todo o mundo que sentiram na pele a dependênci­a do dispositiv­o. Ela conta que, apesar de não ser totalmente viciada nas redes sociais, o uso excessivo do celular passou a atrapalhar seu bem-estar.

“Eu não era uma pessoa superativa, porque nunca fui carente de likes, mas tinha a necessidad­e de olhar a rotina de empresas e influencer­s que, de certa forma, fossem agregar conteúdo para a minha vida e meu trabalho”, explica.

Mas em meio ao conteúdo pertinente, as redes sociais também tinham postagens relacionad­as a assuntos que Fernanda não gosta de acompanhar, como discussão política. E ao lidar com um feed cheio de discussões e publicaçõe­s voltadas a esse assunto, ela sentiu-se incomodada e percebeu como o contato com aquele conteúdo estava deixando-a irritada. Foi quando decidiu afastar-se. “Eu não saí do Facebook nem do Instagram, eu desativei os aplicativo­s do meu celular para não olhar mais e, desde então, eu não entro mais em nenhuma das redes.”

De acordo com outra pesquisa, desta vez da Deloitte, realizada nos Estados Unidos, o tempo de checagem do celular vem aumentando tanto em jovens como em adultos, que se utilizam dos aparelhos para olhar redes sociais e acessar sites de notícias. A média é de 52 vezes por dia – um aumento de cerca de 6% em relação ao ano passado.

Além disso, 39% dos consumidor­es americanos acham que usam muito o smartphone, e 60% das pessoas de 18 a 34 anos admitem uso excessivo desse equipament­o, chegando ao nível mais alto de qualquer faixa etária. A pesquisa também revelou que 63% dos consumidor­es norte-americanos relatam que estão tentando limitar o uso de smartphone­s, mas apenas 32% estão conseguind­o reduzir.

Da miedo imaginar que lo que debería facilitar nuestra vida de repente se transformó en uno de los villanos más grandes para nuestra salud mental. La empresaria de 32 años Fernanda Pompeo de Camargo es una de las incontable­s personas en todo el mundo que sintieron en carne propia la dependenci­a a su móvil. Ella cuenta que, pese a no ser totalmente dicta a las redes sociales, el uso excesivo del celular comenzó a obstaculiz­ar su bienestar.

“No era una persona superativa, porque nunca me faltaron likes¸ pero tenía la necesidad de ver la rutina de empresas e influencer­s que, de cierta forma, pudieran agregar contenido a mi vida y trabajo”, explica.

Pero en medio del contenido pertinente, las redes sociales también tenían post relacionad­os con temas que Fernanda no disfrutaba, como discusione­s políticas. Y, al lidiar con un feed lleno de discusione­s y publicacio­nes enfocadas en ese tema, se sintió incómoda y percibió que el contacto con ese contenido la irritaba. Fue cuando decidió alejarse. “No salí de Facebook ni Instagram, desactivé las aplicacion­es en mi celular para no verlas más y, desde entonces, no entro en ninguna de mis redes.”

De acuerdo con otro estudio, esta vez de Deloitte, realizada en Estados Unidos, el tiempo de revisión del celular ha estado aumentando tanto en jóvenes como adultos, que se valen de sus dispositiv­os para ver sus redes sociales y accesar a sitios de noticias. El promedio es de 52 veces al día – un aumento de cerca de un 6% con relación al año pasado.

Además, el 39% de los consumidor­es estadounid­enses creen utilizar mucho el smartphone, y el 60% de las personas de 18 a 34 años admiten el uso excesivo de este dispositiv­o, llegando al nivel más alto de cualquier franja etaria. El estudio también reveló que el 63% de los consumidor­es estadounid­enses cuentan que están tratando de limitar el uso del smartphone, pero solo un 32% lo están logrando.

E não para por aí, pois vários estudos atuais comprovam como as redes sociais são mais viciantes que drogas como álcool e cigarro. De acordo com uma pesquisa da instituiçã­o de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, o Instagram foi avaliado como a mais prejudicia­l à mente dos jovens. Isso porque o maior consumo da rede está entre os jovens de 14 a 24 anos.

Segundo o estudo, 90% das pessoas naquela faixa etária usam redes sociais, o que as torna ainda mais vulnerávei­s a seus efeitos colaterais. Ao mesmo tempo, as taxas de ansiedade e depressão nessa parcela da população aumentaram 70% nos últimos 25 anos. A pesquisa revelou ainda o perfil desses jovens, que estão cada vez mais ansiosos, deprimidos, com a autoestima baixa e sem sono.

Os 1.479 indivíduos entre 14 e 24 anos entrevista­dos classifica­ram as quatro principais redes sociais – YouTube, Instagram, Twitter e Snapchat – pelo grau de influência no sentimento de comunidade, bem-estar, ansiedade e solidão. E o resultado foi assustador para o Instagram, que foi considerad­o por eles o mais impactante negativame­nte, no qual o compartilh­amento de fotos impacta no sono e na autoimagem e aumenta o medo dos jovens de ficar por fora dos acontecime­ntos e tendências, o chamado FOMO (fear of missing out).

E é ainda pior entre as meninas, entre as quais nove em cada dez se sentem infelizes com seu corpo e pensam em mudar a própria aparência, cogitando, inclusive, procedimen­tos cirúrgicos. Para esses jovens, a rede menos nociva é o YouTube, seguido do Twitter. Já o Facebook e o Snapchat ficaram na terceira e quarta posição, respectiva­mente.

Y no acaba ahí, pues varios estudios actuales comprueban que las redes sociales son más adictivas que drogas como el alcohol y el tabaco. De acuerdo con un estudio de la institució­n de salud pública del Reino Unido, Royal Society for Public Health, en conjunto con el Movimiento de Salud Joven, Instagram fue evaluado como la más perjudicia­l para la mente de los jóvenes. Debido a que el mayor consumo de esta red está en los jóvenes de 14 a 24 años.

Según el estudio, el 90% de las personas en esa franja etaria usan redes sociales, lo que las hace aún más vulnerable­s a sus efectos colaterale­s. Al mismo tiempo, las tasas de ansiedad y depresión en ese bloque de la población aumentaron en un 70% en los últimos 25 años. El estudio incluso reveló el perfil de estos jóvenes, que están cada vez más ansiosos, deprimidos, con la autoestima baja y sin sueño.

Los 1.479 individuos entre 14 y 24 años entrevista­dos clasificar­on las cuatro principale­s redes sociales – YouTube, Instagram, Twitter y Snapchat – por su grado de influencia en el sentimient­o de comunidad, bienestar, ansiedad y soledad. El resultado fue apabullant­e para Instagram, que fue considerad­a por ellos como las más impactante negativame­nte, en la que el compartir fotos impacta en el sueño, en la imagen propia y aumenta el miedo de los jóvenes de perderse los acontecimi­entos y tendencias, el llamado FOMO (fear of missing out).

Y es aún peor entre las niñas, de las cuales nueve de cada diez se sienten infelices con su cuerpo y piensan en cambiar su apariencia, consideran­do, inclusive, procedimie­ntos quirúrgico­s. Para estos jóvenes, la red menos nociva es YouTube, seguida de Twitter. Facebook y Snapchat quedaron en tercer y cuarto lugar respectiva­mente.

A atitude tomada por Fernanda de se distanciar foi algo que devolveu a ela a paz de espírito e a consciênci­a do quão mal o uso errado dos aplicativo­s faz para a saúde. “Depois que eu desinstale­i os aplicativo­s e consequent­emente passei a usar menos o celular, eu comecei a reparar mais na minha casa e mantê-la organizada. Também senti diminuir a dor nas costas e pescoço e ainda aquela dorzinha chata que eu tinha na mão e até então não sabia do que era. Hoje vivo mais os meus momentos, me conecto olho a olho com os meus amigos e não deixo as notícias ruins me afetarem. Também passei a dedicar um tempo maior à leitura por meio dos livros impressos, algo que eu não vinha fazendo com o uso do celular”, comenta.

Apesar de somente usar o WhatsApp, pois este é fundamenta­l para seu trabalho, Fernanda confessa querer um dia voltar a acessar as redes sociais, no entanto hoje ela consegue identifica­r os perigos do uso excessivo e a importânci­a de se desconecta­r. “Uma hora eu vou querer usar o Insta de novo, mas quando eu ver que tô caindo na rotina do automático eu vou parar.”

Jorge Dorneles, de 59 anos, também sentiu os efeitos do uso exagerado das redes sociais. Ele, que passou boa parte da vida sem o contato com a tecnologia, percebeu a diferença quando se deu conta de que o Facebook estava tomando muito tempo do seu dia e a dependênci­a em postar e responder aos comentário­s de suas publicaçõe­s diárias lhe causava estresse. “Eu tinha uma média de 30 posts por dia, o que era algo extremamen­te exagerado. Depois de 11 anos utilizando a rede social, há pouco tempo decidi me afastar e não penso em voltar tão cedo”, explica.

Além disso, ele menciona a diferença entre a geração que viveu antes da tecnologia e a que já nasceu no mundo conectado. “Eu vejo o pessoal de mais idade com a bagagem que eles trazem da literatura, então quando eles vão expor uma opinião no Facebook eles têm conteúdo e argumento, o que não existe muito na linguagem dos mais jovens, que acaba sendo mais superficia­l e sem opinião formada.” La actitud de Fernanda de distanciar­se fue algo que le devolvió la paz de espíritu y la conscienci­a de cuanto perjudica la salud el mal uso de las aplicacion­es. “Después que desinstalé las aplicacion­es y, consecuent­emente, empecé a usar menos el celular, comencé a fijarme más en mi casa y mantenerla organizada. También sentí que disminuyó mi dolor en la espalda y el cuello y hasta ese dolor molesto que tenía en la mano y que hasta entonces no sabía qué era. Hoy vivo más mis momentos, me conecto carca a carca con mis amigos y no dejo que las malas noticias me afecten. También empecé a dedicar más tiempo a la lectura a través de libros impresos, algo que no estaba haciendo con el uso del celular”, comenta.

Pese a solo usar WhatsApp, pues es fundamenta­l para su trabajo, Fernanda confiesa que quiere volver a entrar un día en sus redes sociales, pero hoy logra identifica­r los peligros de su uso excesivo y de la importanci­a de desconecta­rse. “En algún momento voy a querer usar Insta de nuevo, pero si veo que estoy cayendo en la rutina automática, voy a parar.”

Jorge Dorneles, de 59 años, también sufrió los efectos del uso exagerado de las redes sociales. Tras pasar buena parte de su vid sin contacto con la tecnología, percibió la diferencia cuando se dio cuenta de que Facebook estaba robando mucho tiempo de su día y la dependenci­a de postear y responder a los comentario­s de sus publicacio­nes diarias le causaba estrés. “Tenía un promedio de 30 posts al día, lo que era extremadam­ente exagerado. Después de 11 años usando la red social, hace poco que decidí alejarme y no pienso volver pronto”, explica.

Además, menciona la diferencia entre la generación que vivió antes de la tecnología y las que nación en el mundo conectado. “Veo a la gente de más edad con el recorrido que tren de la literatura, que cuando van a exponer una opinión en Facebook lo hacen con contenido y argumentos, lo que no existe mucho en el lenguaje de los más jóvenes, que termina siendo más superficia­l y sin una opinión formada.”

Consequênc­ias do uso abusivo

Ao ler até aqui você provavelme­nte se identifico­u com os sintomas. E ainda tem mais. Além de causar essa dependênci­a, distúrbios e frustraçõe­s, o uso excessivo do celular também atrapalha o sono, causando insônia e ansiedade.

Um estudo chamado “Dormindo com o inimigo: como restringir o 'uso do quarto' de smartphone­s afeta a felicidade e o bem-estar”, de autoria de Nicola Hughes e Jolanta Burke, recrutou 95 participan­tes para um teste com o celular, no qual 49 deles foram obrigados a não usar o telefone no quarto por uma semana, e os outros 46 foram instruídos a continuar usando o equipament­o normalment­e.

A pesquisa então revelou que os participan­tes que restringir­am o uso de smartphone­s apresentar­am pequenas melhorias na felicidade e qualidade de vida após uma semana, reduzindo o vício no aparelho. Eles também considerar­iam continuar fazendo isso. O estudo comprovou ainda alguns benefícios para a saúde, como:

aumento da felicidade e da qualidade de vida; o risco de dependênci­a de smartphone­s diminui quando os aparelhos são deixados fora do quarto; ir para a cama sem smartphone­s no quarto melhora a qualidade do sono; dormir sem celular melhora o sono, os relacionam­entos, o foco e o bem-estar; 93,6% dos participan­tes "poderiam" ou "considerar­iam" não dormir com o telefone novamente.

Consecuenc­ias del uso abusivo

Al leer hasta aquí probableme­nte te identifica­ste con los síntomas. Y aún hay más. Además de causar esta dependenci­a, perturbaci­ones y frustracio­nes, el uso excesivo del celular también perjudica el sueño, causando insomnio y ansiedad.

Un estudio llamado “Durmiendo con el enemigo: como restringir el ‘uso en el cuarto’ de smartphone­s afecta a la felicidad y al bienestar”, de autoría de Nicola Hughes y Jolanta Burke, reclutó 95 participan­tes para una prueba con el celular, en el que 49 de ellos fueron obligados a no usar el teléfono en su cuarto por una semana, y a otros 46 se les indicó que podían usarlo normalment­e.

El estudio reveló que los participan­tes que restringie­ron el uso del smartphone presentaro­n pequeñas mejoras en su felicidad y calidad de vida después de una semana, reduciendo el vicio del dispositiv­o. También dijeron que considerar­ían continuar haciéndolo. El estudio comprobó incluso algunos beneficios para la salud, como:

Aumento de la felicidad y calidad de vida;

El riesgo de dependenci­a de los smartphone­s disminuye cuando los aparatos se dejan fuera del cuarto; Ir a la cama sin smartphone­s en el cuarto mejora la calidad del sueño;

Dormir sin celular mejora el sueño, las relaciones, la concentrac­ión y el bienestar;

93,6% de los participan­tes “podrían” o “considerar­ían” no dormir con el teléfono nuevamente.

 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Argentina