Detox Digital
Conheça os perigos do uso excessivo do celular e redes sociais para sua saúde.
Conoce los peligros parala salud del uso excesivo del celular y las redes sociales.
Temos um mundo de informações a um clique de distância de nós. Mas o que parece ser a solução de todos os nossos problemas, na verdade, é a porta de entrada para o surgimento de muitos outros. Por isso, eu o convido a deixar o celular no mudo e se conectar com o silêncio, porque esta é uma matéria sobre detox digital.
Desconéctate para conectarte
Tenemos un mundo de información a un click de distancia. Pero lo que parece ser la solución a todos nuestros problemas, en realidad, es la puerta de entrada al surgimiento de muchos otros. Por eso, te invito a silenciar tu celular y conectarte con el silencio, porque este artículo es sobre el detox digital.
Enquanto eu reunia as informações para escrever esta reportagem, dividia a minha concentração entre duas telas: a do computador e a do meu celular, sobre a mesa. A cada clique na tela do telefone para ver se havia alguma notificação, sentia que a dependência do aparelho é algo assustador. Eu já tive a minha experiência de detox digital. Por um período, desativei meu Facebook e WhatsApp e passei as férias de final de ano alheia ao mundo digital, reconectando-me com a natureza no sítio dos meus pais. Foi libertador sentir a paz de não precisar checar o celular a cada cinco minutos. Também neste ano fiz uma breve experiência de ficar sem Instagram e, apesar do pouco tempo de distanciamento, consegui comportar-me muito bem longe da rede, isso porque eu coloquei na minha mente que eu não precisava daquilo.
Mas meu trabalho como jornalista envolve estar conectada, seja para ficar por dentro das informações ou ainda manter contato com as pessoas e divulgar as minhas produções, por isso eu voltei a usar. E então, por muitas vezes, vejo-me como refém da tecnologia. Esse sentimento de prisão, aliado à ansiedade e dependência, é uma característica marcante na maioria das pessoas que vivem on-line.
De acordo com um estudo feito pelo Instituto Delete, que tem a missão de orientar a população sobre o uso consciente das tecnologias, de cada cem pessoas atendidas, 80 fazem uso abusivo de tecnologia. Dessas, 20 sofrem de algum transtorno, como depressão, fobia social ou síndrome do pânico.
Além de realizar pesquisas, o instituto busca ajudar as pessoas por meio de uma avaliação em que na primeira consulta o paciente é classificado em uma de três categorias: consciente, que usa a tecnologia de forma racional; abusivo, que usa de forma exagerada; ou dependente, que perdeu o controle sobre os dispositivos eletrônicos. Em tese, os abusivos são tratados com psicoterapia; e os dependentes, com medicamentos.
Mientras reunía datos para escribir este reportaje, compartía mi concentración entre dos pantallas: la del computador y la del celular, sobre la mesa. Con cada toque en la pantalla del teléfono para ver si había alguna notificación, sentía que la dependencia de ese aparato me asustaba.
Yo tuve mi experiencia de detox digital. Por un tiempo, desactivé mi Facebook y WhatsApp y pasé mis vacaciones de fin de año ajena al mundo digital, reconectándome con la naturaleza en casa de mis padres. Fue liberador sentir la paz de no necesitar revisar el celular cada cinco minutos. También este año hice una breve prueba de estar sin Instagram y, pese a lo corto del distanciamiento, logré comportarme muy bien lejos de la red, porque puse en mi mente que no lo necesitaba.
Pero mi trabajo como periodista involucra estar conectada, ya sea para estar al tanto de lo último o para mantener contacto con las personas y publicar mis producciones, así que volví a usarlo. Así que, muchas veces, me veo como rehén de la tecnología. Ese sentimiento de prisión, sumado a la ansiedad y dependencia, es una característica marcante en la mayoría de las personas que viven on-line.
Según un estudio realizado por el Instituto Delete, que tiene la misión de orientar a la población sobre el uso consciente de las tecnologías, de cada cien personas que atendieron, 80 abusan de la tecnología. De estas, 20 sufren de algún trastorno, como depresión, fobia social o ataques de pánico.
Además de realizar investigaciones, el instituto procura ayudar a las personas a través de una evaluación en la que, en la primera consulta, el paciente es clasificado en una de tres categorías: consciente, que la tecnología de forma racional; abusivo, que la usa de forma exagerada; o dependiente, que perdió el control sobre los dispositivos electrónicos. En resumen, los abusivos son tratados con sicoterapia; y los dependientes, con medicamentos.
Parece assustador imaginar que o que era para facilitar a nossa vida de repente se tornou um dos maiores vilões para a nossa saúde mental. A empresária de 32 anos Fernanda Pompeo de Camargo é uma das inúmeras pessoas em todo o mundo que sentiram na pele a dependência do dispositivo. Ela conta que, apesar de não ser totalmente viciada nas redes sociais, o uso excessivo do celular passou a atrapalhar seu bem-estar.
“Eu não era uma pessoa superativa, porque nunca fui carente de likes, mas tinha a necessidade de olhar a rotina de empresas e influencers que, de certa forma, fossem agregar conteúdo para a minha vida e meu trabalho”, explica.
Mas em meio ao conteúdo pertinente, as redes sociais também tinham postagens relacionadas a assuntos que Fernanda não gosta de acompanhar, como discussão política. E ao lidar com um feed cheio de discussões e publicações voltadas a esse assunto, ela sentiu-se incomodada e percebeu como o contato com aquele conteúdo estava deixando-a irritada. Foi quando decidiu afastar-se. “Eu não saí do Facebook nem do Instagram, eu desativei os aplicativos do meu celular para não olhar mais e, desde então, eu não entro mais em nenhuma das redes.”
De acordo com outra pesquisa, desta vez da Deloitte, realizada nos Estados Unidos, o tempo de checagem do celular vem aumentando tanto em jovens como em adultos, que se utilizam dos aparelhos para olhar redes sociais e acessar sites de notícias. A média é de 52 vezes por dia – um aumento de cerca de 6% em relação ao ano passado.
Além disso, 39% dos consumidores americanos acham que usam muito o smartphone, e 60% das pessoas de 18 a 34 anos admitem uso excessivo desse equipamento, chegando ao nível mais alto de qualquer faixa etária. A pesquisa também revelou que 63% dos consumidores norte-americanos relatam que estão tentando limitar o uso de smartphones, mas apenas 32% estão conseguindo reduzir.
Da miedo imaginar que lo que debería facilitar nuestra vida de repente se transformó en uno de los villanos más grandes para nuestra salud mental. La empresaria de 32 años Fernanda Pompeo de Camargo es una de las incontables personas en todo el mundo que sintieron en carne propia la dependencia a su móvil. Ella cuenta que, pese a no ser totalmente dicta a las redes sociales, el uso excesivo del celular comenzó a obstaculizar su bienestar.
“No era una persona superativa, porque nunca me faltaron likes¸ pero tenía la necesidad de ver la rutina de empresas e influencers que, de cierta forma, pudieran agregar contenido a mi vida y trabajo”, explica.
Pero en medio del contenido pertinente, las redes sociales también tenían post relacionados con temas que Fernanda no disfrutaba, como discusiones políticas. Y, al lidiar con un feed lleno de discusiones y publicaciones enfocadas en ese tema, se sintió incómoda y percibió que el contacto con ese contenido la irritaba. Fue cuando decidió alejarse. “No salí de Facebook ni Instagram, desactivé las aplicaciones en mi celular para no verlas más y, desde entonces, no entro en ninguna de mis redes.”
De acuerdo con otro estudio, esta vez de Deloitte, realizada en Estados Unidos, el tiempo de revisión del celular ha estado aumentando tanto en jóvenes como adultos, que se valen de sus dispositivos para ver sus redes sociales y accesar a sitios de noticias. El promedio es de 52 veces al día – un aumento de cerca de un 6% con relación al año pasado.
Además, el 39% de los consumidores estadounidenses creen utilizar mucho el smartphone, y el 60% de las personas de 18 a 34 años admiten el uso excesivo de este dispositivo, llegando al nivel más alto de cualquier franja etaria. El estudio también reveló que el 63% de los consumidores estadounidenses cuentan que están tratando de limitar el uso del smartphone, pero solo un 32% lo están logrando.
E não para por aí, pois vários estudos atuais comprovam como as redes sociais são mais viciantes que drogas como álcool e cigarro. De acordo com uma pesquisa da instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem, o Instagram foi avaliado como a mais prejudicial à mente dos jovens. Isso porque o maior consumo da rede está entre os jovens de 14 a 24 anos.
Segundo o estudo, 90% das pessoas naquela faixa etária usam redes sociais, o que as torna ainda mais vulneráveis a seus efeitos colaterais. Ao mesmo tempo, as taxas de ansiedade e depressão nessa parcela da população aumentaram 70% nos últimos 25 anos. A pesquisa revelou ainda o perfil desses jovens, que estão cada vez mais ansiosos, deprimidos, com a autoestima baixa e sem sono.
Os 1.479 indivíduos entre 14 e 24 anos entrevistados classificaram as quatro principais redes sociais – YouTube, Instagram, Twitter e Snapchat – pelo grau de influência no sentimento de comunidade, bem-estar, ansiedade e solidão. E o resultado foi assustador para o Instagram, que foi considerado por eles o mais impactante negativamente, no qual o compartilhamento de fotos impacta no sono e na autoimagem e aumenta o medo dos jovens de ficar por fora dos acontecimentos e tendências, o chamado FOMO (fear of missing out).
E é ainda pior entre as meninas, entre as quais nove em cada dez se sentem infelizes com seu corpo e pensam em mudar a própria aparência, cogitando, inclusive, procedimentos cirúrgicos. Para esses jovens, a rede menos nociva é o YouTube, seguido do Twitter. Já o Facebook e o Snapchat ficaram na terceira e quarta posição, respectivamente.
Y no acaba ahí, pues varios estudios actuales comprueban que las redes sociales son más adictivas que drogas como el alcohol y el tabaco. De acuerdo con un estudio de la institución de salud pública del Reino Unido, Royal Society for Public Health, en conjunto con el Movimiento de Salud Joven, Instagram fue evaluado como la más perjudicial para la mente de los jóvenes. Debido a que el mayor consumo de esta red está en los jóvenes de 14 a 24 años.
Según el estudio, el 90% de las personas en esa franja etaria usan redes sociales, lo que las hace aún más vulnerables a sus efectos colaterales. Al mismo tiempo, las tasas de ansiedad y depresión en ese bloque de la población aumentaron en un 70% en los últimos 25 años. El estudio incluso reveló el perfil de estos jóvenes, que están cada vez más ansiosos, deprimidos, con la autoestima baja y sin sueño.
Los 1.479 individuos entre 14 y 24 años entrevistados clasificaron las cuatro principales redes sociales – YouTube, Instagram, Twitter y Snapchat – por su grado de influencia en el sentimiento de comunidad, bienestar, ansiedad y soledad. El resultado fue apabullante para Instagram, que fue considerada por ellos como las más impactante negativamente, en la que el compartir fotos impacta en el sueño, en la imagen propia y aumenta el miedo de los jóvenes de perderse los acontecimientos y tendencias, el llamado FOMO (fear of missing out).
Y es aún peor entre las niñas, de las cuales nueve de cada diez se sienten infelices con su cuerpo y piensan en cambiar su apariencia, considerando, inclusive, procedimientos quirúrgicos. Para estos jóvenes, la red menos nociva es YouTube, seguida de Twitter. Facebook y Snapchat quedaron en tercer y cuarto lugar respectivamente.
A atitude tomada por Fernanda de se distanciar foi algo que devolveu a ela a paz de espírito e a consciência do quão mal o uso errado dos aplicativos faz para a saúde. “Depois que eu desinstalei os aplicativos e consequentemente passei a usar menos o celular, eu comecei a reparar mais na minha casa e mantê-la organizada. Também senti diminuir a dor nas costas e pescoço e ainda aquela dorzinha chata que eu tinha na mão e até então não sabia do que era. Hoje vivo mais os meus momentos, me conecto olho a olho com os meus amigos e não deixo as notícias ruins me afetarem. Também passei a dedicar um tempo maior à leitura por meio dos livros impressos, algo que eu não vinha fazendo com o uso do celular”, comenta.
Apesar de somente usar o WhatsApp, pois este é fundamental para seu trabalho, Fernanda confessa querer um dia voltar a acessar as redes sociais, no entanto hoje ela consegue identificar os perigos do uso excessivo e a importância de se desconectar. “Uma hora eu vou querer usar o Insta de novo, mas quando eu ver que tô caindo na rotina do automático eu vou parar.”
Jorge Dorneles, de 59 anos, também sentiu os efeitos do uso exagerado das redes sociais. Ele, que passou boa parte da vida sem o contato com a tecnologia, percebeu a diferença quando se deu conta de que o Facebook estava tomando muito tempo do seu dia e a dependência em postar e responder aos comentários de suas publicações diárias lhe causava estresse. “Eu tinha uma média de 30 posts por dia, o que era algo extremamente exagerado. Depois de 11 anos utilizando a rede social, há pouco tempo decidi me afastar e não penso em voltar tão cedo”, explica.
Além disso, ele menciona a diferença entre a geração que viveu antes da tecnologia e a que já nasceu no mundo conectado. “Eu vejo o pessoal de mais idade com a bagagem que eles trazem da literatura, então quando eles vão expor uma opinião no Facebook eles têm conteúdo e argumento, o que não existe muito na linguagem dos mais jovens, que acaba sendo mais superficial e sem opinião formada.” La actitud de Fernanda de distanciarse fue algo que le devolvió la paz de espíritu y la consciencia de cuanto perjudica la salud el mal uso de las aplicaciones. “Después que desinstalé las aplicaciones y, consecuentemente, empecé a usar menos el celular, comencé a fijarme más en mi casa y mantenerla organizada. También sentí que disminuyó mi dolor en la espalda y el cuello y hasta ese dolor molesto que tenía en la mano y que hasta entonces no sabía qué era. Hoy vivo más mis momentos, me conecto carca a carca con mis amigos y no dejo que las malas noticias me afecten. También empecé a dedicar más tiempo a la lectura a través de libros impresos, algo que no estaba haciendo con el uso del celular”, comenta.
Pese a solo usar WhatsApp, pues es fundamental para su trabajo, Fernanda confiesa que quiere volver a entrar un día en sus redes sociales, pero hoy logra identificar los peligros de su uso excesivo y de la importancia de desconectarse. “En algún momento voy a querer usar Insta de nuevo, pero si veo que estoy cayendo en la rutina automática, voy a parar.”
Jorge Dorneles, de 59 años, también sufrió los efectos del uso exagerado de las redes sociales. Tras pasar buena parte de su vid sin contacto con la tecnología, percibió la diferencia cuando se dio cuenta de que Facebook estaba robando mucho tiempo de su día y la dependencia de postear y responder a los comentarios de sus publicaciones diarias le causaba estrés. “Tenía un promedio de 30 posts al día, lo que era extremadamente exagerado. Después de 11 años usando la red social, hace poco que decidí alejarme y no pienso volver pronto”, explica.
Además, menciona la diferencia entre la generación que vivió antes de la tecnología y las que nación en el mundo conectado. “Veo a la gente de más edad con el recorrido que tren de la literatura, que cuando van a exponer una opinión en Facebook lo hacen con contenido y argumentos, lo que no existe mucho en el lenguaje de los más jóvenes, que termina siendo más superficial y sin una opinión formada.”
Consequências do uso abusivo
Ao ler até aqui você provavelmente se identificou com os sintomas. E ainda tem mais. Além de causar essa dependência, distúrbios e frustrações, o uso excessivo do celular também atrapalha o sono, causando insônia e ansiedade.
Um estudo chamado “Dormindo com o inimigo: como restringir o 'uso do quarto' de smartphones afeta a felicidade e o bem-estar”, de autoria de Nicola Hughes e Jolanta Burke, recrutou 95 participantes para um teste com o celular, no qual 49 deles foram obrigados a não usar o telefone no quarto por uma semana, e os outros 46 foram instruídos a continuar usando o equipamento normalmente.
A pesquisa então revelou que os participantes que restringiram o uso de smartphones apresentaram pequenas melhorias na felicidade e qualidade de vida após uma semana, reduzindo o vício no aparelho. Eles também considerariam continuar fazendo isso. O estudo comprovou ainda alguns benefícios para a saúde, como:
aumento da felicidade e da qualidade de vida; o risco de dependência de smartphones diminui quando os aparelhos são deixados fora do quarto; ir para a cama sem smartphones no quarto melhora a qualidade do sono; dormir sem celular melhora o sono, os relacionamentos, o foco e o bem-estar; 93,6% dos participantes "poderiam" ou "considerariam" não dormir com o telefone novamente.
Consecuencias del uso abusivo
Al leer hasta aquí probablemente te identificaste con los síntomas. Y aún hay más. Además de causar esta dependencia, perturbaciones y frustraciones, el uso excesivo del celular también perjudica el sueño, causando insomnio y ansiedad.
Un estudio llamado “Durmiendo con el enemigo: como restringir el ‘uso en el cuarto’ de smartphones afecta a la felicidad y al bienestar”, de autoría de Nicola Hughes y Jolanta Burke, reclutó 95 participantes para una prueba con el celular, en el que 49 de ellos fueron obligados a no usar el teléfono en su cuarto por una semana, y a otros 46 se les indicó que podían usarlo normalmente.
El estudio reveló que los participantes que restringieron el uso del smartphone presentaron pequeñas mejoras en su felicidad y calidad de vida después de una semana, reduciendo el vicio del dispositivo. También dijeron que considerarían continuar haciéndolo. El estudio comprobó incluso algunos beneficios para la salud, como:
Aumento de la felicidad y calidad de vida;
El riesgo de dependencia de los smartphones disminuye cuando los aparatos se dejan fuera del cuarto; Ir a la cama sin smartphones en el cuarto mejora la calidad del sueño;
Dormir sin celular mejora el sueño, las relaciones, la concentración y el bienestar;
93,6% de los participantes “podrían” o “considerarían” no dormir con el teléfono nuevamente.