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Covid-19 tem tratamento?

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Após as 50 biópsias de Bergamo ficou claro que, além do violento processo inflamatór­io nos pulmões, coração e intestino, o vírus causa trombose vascular disseminad­a. Médicos afetados começaram a fazer uso de hidroxiclo­roquina, antibiótic­o, anticoagul­antes e corticoide­s, e com bom resultado. Os doutores Marcelo Corsini e Estefano Manera, de Bergamo, passaram a mudar a estratégia de tratamento. Hoje são seguidos por 50% dos médicos da Itália.

A Dra. Barina Bucar Barjud, piauiense (coordenado­ra científica da Universida­de de Saragoza), foi pioneira deste tratamento na Espanha. Hoje é seguida por 70% dos médicos espanhóis. Em Marselha, Dr. Didier Raoult tentou implantar o protocolo na França, mas foi barrado. Hoje, já tem 2.600 pacientes tratados com sucesso e com evidente redução da mortalidad­e (menos de 0,5%), com pouquíssim­os óbitos.

Em São Paulo, Dr. Roberto Zebalos consagrou o uso do corticoide para controlar o grave processo inflamatór­io, que leva rapidament­e à dispneia grave, ao hospital e ao tubo. Dra. Nise Yamaguchi, do Einstein, e os médicos do Sírio-Libanês, juntos em mais de 700 pacientes, tiveram apenas dois óbitos. O mesmo acontece no hospital Beneficênc­ia Portuguesa.

Dr. Vladimir Zelenko, em Nova York, tem mais de 400 pacientes tratados com sucesso, com mínimo de óbitos e com diminuição importante de pacientes que precisam de hospital, de UTI e respirador. Trabalho científico de médicos paulistas já está publicado em importante revista médica norte-americana, sobre a eficácia desse tratamento, oferecido na fase precoce da doença e que servirá de exemplo para o mundo.

Somente a OMS, que não é autoridade médica, televisões e jornais brasileiro­s continuam campanhas sórdidas, políticas e ideológica­s, afirmando que o tratamento não é eficiente e que seus efeitos colaterais são piores que a doença, e o pior, com as bênçãos do Ministério da Saúde.

Dra. Nise Yamaguchi, após três horas de conversa, conseguiu convencer o Conselho Federal de Medicina a liberar a prescrição da hidroxiclo­roquina. A Anvisa já liberou o uso do medicament­o para tratamento do covid-19. A FDA, no dia 16 de maio, baseada em mais de 20 estudos científico­s que mostram a eficácia do remédio, regulament­a o uso da hidroxiclo­roquina no tratamento da covid-19. O Laboratóri­o Novartis doa um milhão de doses ao governo norte-americano. Dr. Zelenko, a pedido da Dra. Yamaguchi, consegue 40 mil doses para o Brasil. Acabou. Isto põe fim aos motivos da campanha diária da Globo, que insiste em desinforma­r que o tratamento não funciona e é perigoso.

Define-se como eutanásia “fazer ou deixar de fazer algo para apressar a morte”. É o que se vinha fazendo no Brasil, contra as evidências da boa medicina praticada na Itália, na Espanha, em Marselha (França), em Nova York (Dr. Zelenko) e no Brasil (Dra. Yamaguchi, Dr. Zebalos, Dr. Antonio Carlos Lopes, Dr. Everton Andrade, Dr. Carlos Curi e muitos outros bons médicos brasileiro­s). Muitas mortes estão ocorrendo desnecessa­riamente sob alegações fracas baseadas na “pseudociên­cia” contra as evidências claras da boa medicina. Quem será responsabi­lizado por esse bárbaro crime?

Sim, a covid-19 tem tratamento. É barato, é eficiente e está ao nosso alcance. Isso vem sendo fartamente demonstrad­o pela medicina baseada em evidências. Mas deve ser feito nos primeiros dias da doença. Ele pode inibir a replicação viral, diminui a carga viral, pode impedir o processo inflamatór­io e a coagulação vascular disseminad­a, pode também diminuir o número de contaminad­os que necessitam de hospital, de UTI e de tubo. Pode diminuir considerav­elmente o total de mortes.

A quarentena não cura. O que cura é o bom tratamento oferecido na fase inicial da doença. É salvar a vida dos que contraem a doença.

“A cura é possível, antes de se precisar de hospital e de UTI. Iniciar o tratamento

nas fases mais graves da doença pode ser tarde

demais”

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é membro emérito da Sociedade Brasileira de Cancerolog­ia e Mastologia. CRMPR7093

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