Cuca chega às vésperas de duas grandes pedreiras
Quem viver verá... Alô, povão, agora é fé! Em sua última passagem pelo futebol brasileiro, Cuca fez um bom trabalho no AtléticoMG e chega bem credenciado para dirigir o Palmeiras. Vexame contra o Raja Casablanca à parte no Mundial, o título da Libertadores pelo Galo é a melhor lembrança para a torcida palmeirense se inspirar às vésperas do duelo com o Nacional, em Montevidéu, confronto difícil que antecederá o embate ainda mais complicado, em Rosário. Cuca, é inegável, tem grife, algo que, por exemplo, o promissor Alberto Valentim ainda não tem.
Desde o fim da era Parmalat, o Palmeiras só foi campeão (Série Baba não conta) sob o comando dos consagrados Felipão e W(V)anderley(i) Luxemburgo, treinadores que, em suas últimas passagens pelo próprio Verdão, decepcionaram. A exceção foi Marcelo Oliveira, campeão da Copa do Brasil-2015, mas demitido, meses depois, com o apoio quase unânime da torcida que canta, vibra e corneta. Muricy Ramalho e Tite, os dois treinadores mais vitoriosos dos últimos anos no país, também passaram pelo Palestra e não tiveram êxito.
Como Luxa, Felipão e Marcelo Oliveira, Cuca tem títulos, bons e maus trabalhos no currículo. A seu favor, Cuca nunca escondeu sua vontade de trabalhar no Verdão, clube em que atuou como jogador, detalhe que ajuda na aceitação da arquibancada e na ambientação. Agora, se dará certo ou não, além de sua qualidade profissional, dependerá do elenco. Como, aliás, sempre depende. E o caro e numeroso grupo de atletas alviverde não é ruim. Mas está longe de ser a terceira versão da Academia ou algo que se aproxime aos timaços dos anos 1990, que sucederam a passagem de Cuca no antigo Palestra Itália.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!