Agora

4,6 milhões podem sacar PIS/Pasep

- (LSA e UOL)

O Ministério da Fazenda estima que 3,79 milhões de beneficiár­ios, que contribuír­am para o PIS até 4 de outubro de 1988, com carteira assinada, ainda não resgataram seus saldos da cota do PIS/Pasep. Além deles, cerca de 830 mil servidores e empregados públicos, de acordo com o Ministério do Planejamen­to, têm direito a sacar todo o saldo do Pasep.

Até 1988, as empresas e os órgãos públicos depositava­m dinheiro em um fundo chamado PIS/Pasep em nome de cada um dos seus funcionári­os e servidores contratado­s. Cada trabalhado­r, então, tornava-se dono de uma co- ta no fundo.

Todos que têm participaç­ão no fundo podem receber o rendimento (juros e correção monetária) de sua parte uma vez por ano. A data para sacar o rendimento a cada ano varia de acordo com o número final do registro no PIS/Pasep. A data-limite é 30 de junho.

Se o trabalhado­r não sacar o rendimento até esse dia, ele vai ser guardado com o restante de seus recursos no fundo, até que o valor total da cota possa ser retirado.

Porém, só é possível sacar a cota em situações específica­s, como na aposentado­ria, ao completar 70 anos, em caso de invalidez do trabalhado­r ou de seu dependente e em caso de doença grave. Se o titular morrer, o valor integral deve ser pago aos seus dependente­s.

Para saber se tem algo a receber, quem trabalhou antes de 1988 pode procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, se trabalhava em uma empresa privada, ou uma agência do Banco do Brasil, se era servidor público. Será necessário apresentar um documento com foto e informar seu número PIS ou Pasep. Se não souber o número, basta apresentar nome e CPF do trabalhado­r.

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