Fio de esperança
São Paulo sofre, mas só depende de suas próprias forças para avançar às oitavas de final da Libertadores
O São Paulo faz a sua pior campanha na história da Libertadores. Mesmo assim, a equipe só depende dos seus resultados para carimbar a vaga e jogar o mata-mata.
Depois do empate, anteontem, por 1 a 1, com o Trujillanos, na Venezuela, o cálculo é que será necessário vencer os três próximos jogos para chegar às oitavas.
Mas, dependendo de uma combinação de resultados, é possível conquistar a vaga com duas vitórias nos próximos jogos, no Morumbi, e um empate, em La Paz.
Pela frente, o São Paulo recebe o Trujillanos e o River Plate e visita o Strongest.
O clube paulista soma dois pontos e poderá chegar à última rodada com no máximo oito pontos isso se triunfar nos dois próximos jogos.
Tal cenário complica a situação são-paulina de qualquer forma, uma vez que os bolivianos já marcam sete pontos após três rodadas.
Nunca na história o São Paulo havia ficado sem vencer nos primeiros três jogos na fase de grupos da Libertadores. Em 2016, o time empatou com Trujillanos e River, fora de casa, e perdeu para o Strongest, no Pacaembu.
Em 17 participações na Libertadores antes da edição atual, entre 1972 e 2015, o São Paulo sempre venceu pelo menos um jogo entre os três primeiros da fase de grupos. Isso aconteceu até nas três edições em que o clube foi eliminado na primeira fase em 1978, 1982 e 1987. Naquela época, no entanto, apenas um time se classificava em cada grupo.
Nem mesmo em 2013 houve um início tão ruim. Na ocasião, o Tricolor chegou com quatro pontos à última rodada e precisou vencer o Atlético-MG, no Morumbi, para avançar às oitavas. Conseguiu. Apesar disso foi melhor que a atual. Nas três primeiras rodadas: perdeu do Galo fora, mas venceu o The Strongest e empatou com o Arsenal-ARG, em casa.