Pênalti é motivo de preocupação
Jogo empatado, necessidade de vitória e um pênalti a favor. A situação seria boa, não fosse a penalidade ser a favor do São Paulo. Nas últimos dez penalidades a favor da equipe, os batedores converteram apenas metade.
E desses cinco que entraram, quatro saíram dos pés de Rogério Ceni, mostrando que a ausência do ex-goleiro pesa não só na questão da liderança, mas também tecnicamente dentro de campo.
Anteontem, contra o Trujillanos-VEN, Ganso teve a chance de virar o placar para a equipe tricolor quando o jogo estava 1 a 1. Mas o meia, que vinha bem na partida, decepcionou e acabou acertando o travessão.
Foi o terceiro pênalti perdido pelo time em quatro chances neste ano. O único a converter foi Michel Bastos, contra o Novorizontino, pela sexta rodada do Paulistão.
Além de Ganso, Kardec falhou um contra o Corinthians no Brasileiro passado, Michel perdeu outro contra o César Vallejo na primeira fase da Libertadores deste ano, e Calleri errou a cobrança na derrota para o São Bernardo na oitava rodada do Paulista.
Desde que Ceni deixou os gramados, após a lesão no tornozelo contra o Santos na Copa do Brasil, em outubro passado, o São Paulo teve cinco pênaltis e só Michel fez.
Antes disso, Ceni havia batido quatro pênaltis e convertido todos, contra Santos, Grêmio, Figueirense e Ceará. Na chance anterior, o jovem atacante Jonathan Cafu errou contra a Portuguesa, no Paulista 2015.