Pacientes reclamam de falta de remédios
Moradora de Ibiúna (69 km de SP), a dona de casa Maria de Lourdes Souza Regis, 60 anos, viajou por duas horas e esperou outras duas para ser atendida na farmácia no Hospital das Clínicas. A viagem foi em vão.
Os medicamentos Alenia, para asma, e Omeprazol, para gastrite, estavam em falta. “Já estou há dois meses fazendo viagem perdida. Meu marido precisa desses medicamentos e, como não tem aqui, acabamos comprando, mas gasto mais de R$ 100.”
A aposentada Albertina Simon, 60 anos, diz que a falta de medicamento é recorrente. “Sempre falta alguma coisa. Preciso de losartana para minha pressão há cinco meses e nunca tem.”
O aposentado Severino Barborsa, 71 anos, depende de bicos para complementar a renda e perdeu um dia de trabalho para buscar o remédio carbamazepina, para doença neurológico. “É a segunda vez que venho e falam que o remédio está em processo de compra.”