Aeronaves passaram por reformas
Duas aeronaves se chocaram; uma caiu no mar e o piloto não havia sido achado até o início da noite
Rio Um caça da Marinha do Brasil caiu após colidir com outra aeronave, ontem à tarde, durante um treino militar, a cerca de 24 milhas da costa, algo em torno de 38 km de distância do litoral, na altura da cidade de Saquarema, região dos Lagos do Rio.
De acordo com a Marinha, o piloto, cujo nome não divulgado, conseguiu ejetar e caiu no mar. Uma operação foi montada com a participação de embarcações da Força, do Corpo de Bombeiros e de helicópteros na tentativa de encontrar o militar. A aeronave foi encontrada e uma operação foi montada para tentar retirá-lo do mar.
Uma das aeronaves, o AF1 Skyhawk (leia ao lado), que caiu no mar, fez parte do programa de modernização de 12 caças da Marinha feito pelo Ministério da Defesa para os Grandes Eventos. O avião modernizado atuaria, se fosse preciso, no controle do espaço aéreo durante os Jogos Olímpicos.
A outra aeronave, do mesmo modelo, conseguiu pousar mas também está danificada. A Marinha iniciou uma apuração sobre as causas do acidente. Em nota, a Força informou que está dando “apoio à família do militar”.
Há 20 dias, uma outra aeronave, essa da Força Aérea Brasileira, caiu em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Os dois tripulantes se salvaram. Na ocasião, eles conseguiram ejetar e pousar em terra, segundo nota da FAB.
A aeronave caiu em uma área desabitada da própria base aérea. Ninguém ficou ferido no acidente. O caça da Aeronáutica também havia sido modernizado pela Força: era F5-FM Tiger. Bombeiros da própria FAB é que chegaram ao local. Um inquérito foi aberto para apurar as causas do acidente.
A aeronave que se acidentou é o caça-bombardeiro Douglas A-4 Skyhawk, que no Brasil recebeu a designação AF-1 e AF-1M, modernizados pela Embraer.
Os aviões comprados do Kwuait pelo Brasil, depois da Guerra do Golfo, em 1991. A Marinha possui 23 caças.
O projeto de modernização, com tecnologia brasileira, permite que os exemplares consigam se manter em operação até 2025.