O Campeonato Brasileiro do craque Gabriel Jesus!

Essa luz, é claro que é Jesus, essa luz, essa luz, só pode ser Jesus... Alô, povão, agora é fé! Muito já se falou, inclusive nesta coluna, sobre a importância da comissão técnica, da diretoria e do elenco, de forma coletiva, na inconteste conquista palmeirense, mas, daqui um tempo, com algum distanciamento histórico, o que ficará para a história é que foi o Campeonato Brasileiro de Gabriel Jesus.

O craque e artilheiro alviverde foi o nome do primeiro turno, mas não é só a questão técnica que está em jogo. Até porque o Palmeiras sobreviveu e se manteve bem mesmo no período em que o atacante serviu às seleções olímpica e principal e em seu período de jejum de gols. A questão é o simbolismo da presença de Gabriel Jesus jogando mesmo após estar vendido para o Manchester City.

Quantas vezes vimos jogadores tirarem o pé após serem vendidos ou, não menos raro, caírem de rendimento porque não foram vendidos? Foi nítido, por exemplo, a queda de rendimento do santista Lucas Lima, que começou a temporada como o melhor jogador em atividade no país e, depois da janela, que não o levou à Europa, não conseguiu manter o mesmo nível.

Voltando a Gabriel Jesus, o Palmeiras é um time homogêneo, com bons jogadores, mas, no futuro, quando Gabriel Jesus estiver arrebentando na Europa, o palmeirense vai se orgulhar de ele ser cria da Academia. Que personagem!

★Mais um ano em que todo mundo (inclusive aquele marido cuja cabeça não passa na porta e, diz o ditado, costuma ser o último a saber) já sabia quem seria o campeão com 818 rodadas de antecedência, muito antes da confirmação matemática! Foi assim em 2016, 2015, 2014, 2013... Volta, mata-mata! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!