Agora

Seis pessoas são resgatadas e sobrevivem a desastre

Três jogadores da Chapecoens­e, dois tripulante­s do avião e um jornalista resistem a grave acidente

- (MG e agências)

Houve sobreviven­tes no acidente com o avião que levava a delegação da Chapecoens­e a Medellín para a final da Copa Sul-Americana. Seis das 77 pessoas que estavam na aeronave resistiram aos ferimentos, até a conclusão desta edição, fato considerad­o “um milagre de Deus” pelo pai de uma delas.

Entre os jogadores, Danilo, Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel chegaram com vida a diferentes hospitais. O primeiro acabou morrendo. Sobreviver­am os outros três atletas, o jornalista brasileiro Rafael Henzel e os bolivianos Erwin Tumiri e Ximena Suárez, tripulante­s do avião da companhia venezuelan­a Lamia, que atua na Bolívia.

Até a noite de ontem, a situação mais grave era a de Neto. O zagueiro de 31 anos foi o último a ser resgatado, já pela manhã, várias horas após o acidente, com forte trauma no peito e comprometi­mento cranioence­fálico.

Encaminhad­o à clínica San Juan de Dios, em La Ceja, ele foi submetido a algumas cirurgias. O fato de o jogador ter ficado um período estendido nos escombros, diante de chuva e temperatur­a baixa, é um complicado­r.

“Ele foi encontrado quando diziam que não havia mais sobreviven­tes. É um jogador com grande porte físico. Aguentou o impacto, o inverno, o aguaceiro”, disse o diretor médico da clínica, Guillermo Molina Mesa.

Neto já havia passado por uma operação delicada neste ano. Hérnias cervicais causaram uma fusão entre três de suas vértebras, na região do pescoço. O problema foi resolvido com placas e parafusos de titânio, e ele teve uma recuperaçã­o surpreende­nte.

Os demais feridos tinham a situação mais estável (leia mais abaixo). Todos seguirão em observação por ao menos 48 horas.

 ?? Guillermo Ossa/Reuters ?? O lateral Alan Ruschel recebe cuidados médicos na clínica San Juan de Dios, em La Ceja; sobreviven­te do acidente, ocorrido nas proximidad­es de Medellín, na Colômbia, ele corre o risco de ficar paraplégic­o
Guillermo Ossa/Reuters O lateral Alan Ruschel recebe cuidados médicos na clínica San Juan de Dios, em La Ceja; sobreviven­te do acidente, ocorrido nas proximidad­es de Medellín, na Colômbia, ele corre o risco de ficar paraplégic­o

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