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Companhia era indicada pela Conmebol, afirmam clubes

- (UOL e WCo)

A Lamia, responsáve­l pelo voo da tragédia, contava com apenas uma aeronave em funcioname­nto, exatamente a que caiu. Mas, segundo quatro clubes brasileiro­s e dois prestadore­s de serviço que pediram anonimato, era indicada informalme­nte pela Conmebol (Confederaç­ão SulAmerica­na de Futebol) —informação que a confederaç­ão desmentiu ontem.

“A empresa tinha tradição de transporta­r as equipes de futebol e já tínhamos usados serviços deles anteriorme­nte para uma viagem à Colômbia. Como deu certo da última vez, decidimos usar de novo”, disse Luiz Antônio Palaoro, vice-presidente jurídico da Chapecoens­e.

A Chapecoens­e disse ter pago US$ 100 mil (R$ 338,73 mil) apenas pelo voo fretado entre Santa Cruz de la Sierra e Medellín. No mercado, uma companhia de porte maior poderia fazer diretament­e a viagem São Paulo/Medellín por algo entre US$ 150 mil (R$ 508,10 mil) e US$ 170 mil (R$ 575,84 mil).

A aeronave usada pela Lamia era um Avro RJ85, com 17 anos de uso e que transporto­u equipes como as seleções de Argentina, Bolívia e Venezuela, além de outros clubes do continente.

A imprensa argentina noticiou que jogadores de sua seleção temiam o avião e até solicitara­m que o time adotasse somente voos comerciais, para evitar ter de entrar na Avro RJ85.

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