Bombeiro mata policial a tiros
O investigador da Polícia Civil Eugênio Fernando Gonçalves, 49 anos, morreu após ser baleado por um bombeiro, anteontem, na Vila Formosa (zona leste). O bombeiro, que alegou que confundiu o policial com um ladrão, foi preso, mas liberado após audiência de custódia.
Segundo a Polícia Civil, o investigador e outro colega estavam no local para investigar furtos de carros. Estavam em dois veículos, ambos descaracterizados.
Em determinado momento, o investigador atirou e acertou de raspão uma cabeleireira de 43 anos. A polícia apura o motivo do tiro. A cabeleireira disse que não sabe por que foi atingida.
Segundo a apuração, o bombeiro viu o que aconteceu e foi com seu carro particular atrás do atirador.
Câmeras de segurança mostram o investigador andando na rua quando o bombeiro chega em seu carro e dispara. O vídeo mostra essa situação muito ao fundo da imagem e não é possível ver direito o que ocorreu.
A Polícia Civil diz, porém, que, nesse momento, o investigador tenta sacar a arma, mas o bombeiro faz novos disparos. O policial corre para a calçada e cai. O bombeiro disse, em depoimento, que o policial atirou.
O policial civil que acompanhava Gonçalves afirmou que não ouviu nenhum dos tiros. Disse que conseguiu prendeu um ladrão, mas ele fugiu quando o investigador foi socorrer o amigo baleado.
A Polícia Civil também disse que vai investigar o motivo pelo qual o filho do policial morto apareceu no local do crime dirigindo o veículo descaracterizado que estava com Gonçalves.
O advogado do bombeiro, Raul Marcolino, disse que ele agiu dentro da lei.