Tricolor propõe a criação de um fundo para famílias
Marco Aurélio Cunha acredita na volta por cima da Chapecoense e se preocupa com parentes das vítimas
Um dia após a tragédia envolvendo a equipe da Chapecoense, o diretor-executivo do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, mostrou solidariedade às famílias das vítimas.
O clube teve um jogador morto, o lateral direito Caramelo, e dois ex-atletas, Cleber Santana e Mário Sérgio.
O Tricolor foi um dos clubes que assinaram medidas de solidariedade à Chapecoense para que a equipe se reerga. Em um desses itens, está o empréstimo de jogadores para a próxima temporada.
Segundo Cunha, isso é o de menos neste momento triste. Por isso, contou que o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, sugeriu a criação de um fundo para as famílias das vítimas.
“Seria para suprir essa necessidade das famílias por uns dois ou três anos. Para que se organizem depois dessa perda intensa. Elas é quem vão sofrer a ausência, e o peso é muito maior. Ajudar a instituição é dever e obrigação, mas ela vai continuar. Quem não continua são os provedores dessas famílias, que ficarão desamparadas”, explicou Cunha.
O dirigente ainda comentou sobre o empréstimo de jogadores e deixou claro que é uma questão delicada.
“Oferecer atleta é bonito, mas não é fácil. O mais importante é dar condições econômicas para eles poderem escolher quem querem. Ajudas relevantes. Que atleta eu vou emprestar? Algum que eu não quero? Que não é relevante para mim? Se quero ajudar, tem que ser com jogadores relevantes. Eu só dou aquilo que eu quero, que eu gosto. Eu só vou ajudar alguém com coisas boas, positivas. Não posso ajudar com algo que não é verdadeiro”, afirmou Cunha.
“A instituição é forte e sobrevive. Nunca morre”, concluiu.