Agora

Tricolor propõe a criação de um fundo para famílias

Marco Aurélio Cunha acredita na volta por cima da Chapecoens­e e se preocupa com parentes das vítimas

- (Alinne Fanelli)

Um dia após a tragédia envolvendo a equipe da Chapecoens­e, o diretor-executivo do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, mostrou solidaried­ade às famílias das vítimas.

O clube teve um jogador morto, o lateral direito Caramelo, e dois ex-atletas, Cleber Santana e Mário Sérgio.

O Tricolor foi um dos clubes que assinaram medidas de solidaried­ade à Chapecoens­e para que a equipe se reerga. Em um desses itens, está o empréstimo de jogadores para a próxima temporada.

Segundo Cunha, isso é o de menos neste momento triste. Por isso, contou que o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, sugeriu a criação de um fundo para as famílias das vítimas.

“Seria para suprir essa necessidad­e das famílias por uns dois ou três anos. Para que se organizem depois dessa perda intensa. Elas é quem vão sofrer a ausência, e o peso é muito maior. Ajudar a instituiçã­o é dever e obrigação, mas ela vai continuar. Quem não continua são os provedores dessas famílias, que ficarão desamparad­as”, explicou Cunha.

O dirigente ainda comentou sobre o empréstimo de jogadores e deixou claro que é uma questão delicada.

“Oferecer atleta é bonito, mas não é fácil. O mais importante é dar condições econômicas para eles poderem escolher quem querem. Ajudas relevantes. Que atleta eu vou emprestar? Algum que eu não quero? Que não é relevante para mim? Se quero ajudar, tem que ser com jogadores relevantes. Eu só dou aquilo que eu quero, que eu gosto. Eu só vou ajudar alguém com coisas boas, positivas. Não posso ajudar com algo que não é verdadeiro”, afirmou Cunha.

“A instituiçã­o é forte e sobrevive. Nunca morre”, concluiu.

 ?? Marcello Dias - 16.nov.16/Futura Press/Folhapress ?? O lateral direito Mateus Caramelo morreu aos 22 anos na queda do avião que levava a Chapecoens­e; ele foi contratado no início de 2013, após se destacar no Mogi Mirim, e estava emprestado desde agosto
Marcello Dias - 16.nov.16/Futura Press/Folhapress O lateral direito Mateus Caramelo morreu aos 22 anos na queda do avião que levava a Chapecoens­e; ele foi contratado no início de 2013, após se destacar no Mogi Mirim, e estava emprestado desde agosto

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