Quebra de preconceito começa a mudar o mercado, diz associação
O empresário Douglas Ferreira Santana, presidente da Associação Brasil Plus Size, que atua há pouco mais de seis meses, afirmou que a atitude da escola de samba Rosas de Ouro, ao incluir passistas gordinhas na avenida, ajuda a questionar se existe de fato um modelo de corpo ideal. “Isso não acontece só no Brasil, é no mundo todo. Acredito que hoje em dia o preconceito esteja diminuindo”, afirmou.
Para Santana, empresários e sociedade civil começam a compreender que existe um mercado amplo de homens e mulheres “plus size”, que querem e têm o direito de se vestir bem. Essa consciência tem ajudado a acabar com a ideia imposta pelo mercado da moda (às vezes até prejudicial à saúde de quem está acima do peso) de que é preciso ser magro para estar bem vestido.
“É uma quebra de preconceito que, aos poucos, vamos conquistando. As mulheres acima do peso também podem se vestir bem, com roupas desenhadas para elas, sem se preocupar se haverá ou não modelos assim no mercado”, afirma.
Ele afirma que pessoas acima do peso ainda encontram muita dificuldade para achar, além de roupas, sapatos, joias e outros itens no mercado. Alguns precisam criar a própria marca para conseguir uma vestimenta ideal para o seu próprio consumo.