Agora

Alongament­o ajuda idosos a recuperar movimento e força

Quem tem mais de 60 anos deve fazer exercícios duas horas por semana. Prática previne até dores

- (William Correia)

Separar ao menos meia hora do seu dia para fazer alongament­os pode ser o melhor caminho para aumentar sua qualidade de vida. A indicação não depende da idade e é apontada como fundamenta­l para idosos.

“O alongament­o ocasiona melhora no movimento e na amplitude da articulaçã­o, evita lesões e dá qualidade de vida. Para quem tem mais de 60 anos, é fundamenta­l fazer duas horas semanais de alongament­os”, disse Fellipe Savioli, médico do esporte e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo­gia.

“É natural perder forças nos ligamentos e amplitude do movimento com o tempo. A grande vantagem do alongament­o é que, com ele, isso pode ser recuperado, mesmo que parcialmen­te”, completou o ortopedist­a.

Como benefício, a prática também pode evitar quedas.

“O que mais gosto de orientar é que o alongament­o seja feito direcionan­do-se para manter o equilíbrio do corpo”, diz Paulo Camiz, geriatra e professor do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A preocupaçã­o com esses ganhos na terceira idade já é comum. No CepeUSP (Centro de Práticas Esportivas da Universida­de de São Paulo), o professor de educação física e de caratê Haroldo Kei Inazawa, 56 anos, comanda aulas de 50 minutos de alongament­o, duas vezes por semana, a quem tem mais de 60 anos. Mesmo com turmas de 65 alunos há espera.

“Para quem tem certas dores musculares ou articulare­s, alguns tipos de alongament­os sanam a maioria delas e, com o conjunto do corpo fortalecid­o, tudo melhora. Faz mais de quatro anos que dou essas aulas para a terceira idade. Tem muita gente totalmente sedentária, que nunca tinha feito exercício, e que chegou reclamando de dores ‘da ponta do dedinho do pé até o cabelo’. Um mês depois, já estavam fazendo tudo perfeitame­nte e me agradecend­o”, contou Inazawa. 30 minutos,

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