Tucuruvi
Verde, azul, roxo e laranja invadiram o sambódromo, em desfile brilhante e cheio de coreografias
A Acadêmicos do Tucuruvi levou a arte de rua para avenida e coloriu o Anhembi com mágicos, palhaços, dançarinos e grafiteiros. Em desfile alegre e animado, a escola encantou o público com as performances dos artistas.
A Tucuruvi cantou o enredo “Eu sou a arte: meu palco é a rua” e mostrou o surgimento e a evolução da arte de rua. E essa história começou a ser contada no carro abre-alas, que lembrava um teatro da Grécia Antiga. Nele, destaques masculinos vestidos apenas com um tecido branco deixavam à mostra seus corpos malhados.
No segundo carro, a escola mostrou o início do grafite já em Roma, com desenhos coloridos que eram iluminados por canhões de luz.
Entre os destaques da Tucuruvi estava a rainha da bateria, Daniela Albuquerque. Em sua estreia no Anhembi, a apresentadora disse que esperava “subir ao pódio”. “Claro que vamos ganhar.”
Já a musa Cintia Mello, que também veio à frente da bateria, mostrou que tinha samba no pé e conquistou o público com sua simpatia.
O colorido marcou o desfile da Tucuruvi. A cada ala a escola trazia fantasias com acabamento bem feito e com cores fortes. Verde, azul, roxo e laranja foram as cores escolhidas pelo carnavalesco Wagner Santos para apresentar o samba-enredo.
As coreografias também se destacaram no desfile. Além da dança de rua apresentada em um dos carros alegóricos, diversas alas estavam ensaiadas. A que mais chamou a atenção trazia integrantes encenando uma apresentação de hip-hop.
Mas foi o globo da morte, onde dois motoqueiros faziam acrobacias, que mais arrancou aplausos.