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Luis Fabiano estreia, mas Vasco empata com Macaé

Em sua volta após cinco semanas, meia é decisivo para time triunfar no Choque-Rei

- (Fabrício de Lima) (Agências)

A torcida vascaína fez festa para a estreia do atacante Luis Fabiano, mas saiu revoltada do Engenhão. O empate por 2 a 2 contra o Macaé, na estreia da Taça Rio, deixou o técnico Cristóvão Borges em situação delicada.

Em campo, o reforço do Vasco, aos 36 anos, atuou os 90 minutos, quase marcou o gol número 400 de sua car- conheceu que “muitas vezes chegava de mau humor” ao departamen­to médico e agradeceu os profission­ais. “Eles me aturaram e ainda fizeram excelente trabalho.” Uma das principais caracterís­tica de Tchê Tchê é a facilidade com que toca a bola com as duas pernas. Foi por isso que passou fácil pela marcação de Cícero e marcou um golaço de longe. “Não tenho perna ruim. Brinco que sou canhoto, mas isso é coisa do trabalho. Me considero ambidestro, mas não é me exaltando, mas sim o trabalho. Os técnicos sempre me cobram para treinar a batida.” Agora, toda a expectativ­a sobre Tchê Tchê fica para a partida da próxima quarta, pela Libertador­es, contra o Jorge Wilsterman­n, em casa. “Na quarta-feira, é um campeonato totalmente diferente, mas estamos no caminho certo”, falou o camisa 8 do Verdão. Tchê Tchê não atuava desde o início de fevereiro, quando fez o gol da vitória na estreia do Palmeiras no Paulistão, e mas fraturou o ombro teve de encarar cinco semanas de recuperaçã­o, uma a menos do que previram os médicos. No clássico contra o São Paulo, ele foi fundae mental na armação ainda fez um golaço de fora da área na vitória por 3 a 0. Trouxe mais tranquilid­ade à torcida. “O Eduardo (Baptista) me dá liberdade para buscar a bola, chegar próximo à área e arriscar. Mas ninguém faz nada sozinho. Todos estão remando na direção para manter a sequência boa”, falou o meia. Com 24 anos, Tchê Tchê foi contratado do Audax neste ano. Ele re- reira e pediu muita calma à torcida cruzmaltin­a.

“A gente pede um pouco de paciência ao torcedor. O treinador não é culpado sozinho. A gente entende o torcedor estar chateado, mas o momento que a gente precisar do torcedor, ele vai dar a resposta”, falou Fabuloso.

Cristóvão Borges, por sua vez, se sente pressionad­o no cargo. “Não jogamos bem. Faltou marcação e agressivid­ade”, definiu o treinador.

O Vasco saiu na frente com Nenê, logo aos 14min, mas tomou a virada ainda no primeiro tempo com Hudson e Rafinha. Na segunda etapa, o zagueiro Rodrigo empatou em rebote do goleiro, após cabeçada de Luis Fabiano, e salvou o Vasco.

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