Baptista ganha fôlego com vitória em clássico
Bastante pressionado antes do Choque-Rei, treinador respira com mais facilidade após triunfo sobre o rival
Houve muitas vaias no Allianz Parque, antes da partida do Palmeiras contra o São Paulo, no momento em que foi anunciado o nome de Eduardo Baptista. Ao fim do confronto, o treinador estava com mais moral.
O Verdão fez uma boa partida no Choque-Rei, especialmente no segundo tempo. Causando uma impressão bem melhor do que a deixada no clássico anterior —a derrota por 1 a 0 para o Corinthians—, a equipe se impôs e triunfou por 3 a 0.
“Eu não tenho que rebater pressão. Pressão vai sempre existir. Sou tranquilo, focado. Fico alheio a tudo o que falam”, afirmou Baptista, que poderia ter tido uma semana bem mais complicada.
Em sua estreia na Taça Libertadores, na última quarta-feira, o Palmeiras chegou a estar em desvantagem no placar e com um a menos. Buscou o empate por 1 a 1 com o Tucumán, na Argentina, e, três dias depois, atropelou o São Paulo.
Agora, ainda que se diga indiferente às críticas, o treinador sabe que terá um fô- lego maior. Com mais uma boa partida na próxima quarta-feira, no Allianz, contra o Jorge Wilstermann, o ambiente ficará mais leve.
De acordo com o comandante, o time está no estágio imaginado por ele para este momento da temporada. Se a sequência for de acordo com o planejado, ele não vai precisar tapar os ouvidos para ignorar as vaias.
“Tudo o que nós programamos vem acontecendo. Estamos evoluindo, os jogadores estão fazendo o que nós pedimos a eles. Isso traz felicidade”, sorriu Baptista.