Perigosas
Estreia hoje, às 20h45, a novela “O Rico e Lázaro” (Record). A trama é continuação de “A Terra Prometida”, que terá seu final exibido também hoje, às 20h30. Inspirada em uma passagem da Bíblia, a história parte de um triângulo amoroso para testar o caráter de dois homens. Enquanto o império Babilônico avança contra os hebreus, sob o comando do rei Nabucodonosor (Heitor Martinez), os amigos de infância Asher (Dudu Azevedo) e Zac (Igor Rickly) lutam pelo amor de Joana (Milena Toscano). As decisões que eles tomarem ao longo de suas vidas resultarão em consequências e, no fim da trama, será revelado quem representa o Rico e quem representa Lázaro —um vai para o céu, e o outro, para o inferno.
“A ideia surgiu como uma série, mas vimos que havia muita riqueza nesse período histórico que dura 70 anos”, diz Paula Richard, estreante como autora principal. “Contamos a saga desses jovens que, desde a infância, passam por guerras e perdem a família. Após sete anos, o elenco adulto assume. Nessa fase, o marco é a destruição do templo de Jerusalém, quando os babilônicos arrasam a cidade.”
Em uma produção repleta de efeitos especiais, as cenas de batalha são as mais aguardadas. Se as antecessoras “Os Dez Mandamentos” (2015) e “A Terra Prometida” (2016) tiveram R$ 700 mil de verba para cada capítulo, “O Rico e Lázaro” conta com R$ 800 mil. “Houve um investimento tecnológico maior. Essa é a primeira novela gravada em 4K [melhor definição de imagem], o que ajudou a dar realismo às cenas de ação”, explica Edgard Miranda, diretor da trama. “Usamos como inspiração filmes como ‘300’ e séries como ‘Game of Thrones’, em que o público é levado para dentro das batalhas”, conta Miranda.
A revelação da verdade sobre os protagonistas deve ser outro trunfo. “Até nós, atores, ficamos em dúvida sobre quem será rico ou Lázaro, porque é uma questão muito relativa. Quem é afortunado nesta vida? Quem tem posses, ou quem tem elevação espiritual e está tranquilo com as suas escolhas?”, questiona Igor Rickly.