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Polícia volta a investigar a morte de Ítalo

- (LA)

A pedido do Ministério Público Estadual, o DHPP (Departamen­to de Homicídios e de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, deu início às 23 novas diligência­s na investigaç­ão sobre a morte do menino Ítalo Siqueira, 10 anos.

O promotor Fernando César Bolque apontou “furos” no inquérito elaborado da Polícia Civil. Para a diretora do DHPP, Elisabete Sato, se houve falhas, a Promotoria também tem responsabi­lidade. “A doutora Maria Steinberg acompanhou tudo”, disse.

Para Bolque, a acusação de Sato é “irrelevant­e” porque a promotora “só acompanhav­a as diligência­s sem poder decisório”, disse. “Não cabe ao DHPP refutar as diligência­s ou o posicionam­ento do MP”, afirmou o promotor.

As investigaç­ões apontaram que a ação de seis policiais militares no caso foi legítima. Mas Bolque não concordou com o inquérito elaborado, fazendo diversos levantamen­tos de “possíveis erros” que acabaram não indiciando nenhum policial.

Entre as principais indagações promotor estão a falta das imagens e dos áudios dos policiais no inquérito. Haveria, também, contradiçõ­es de exames e de depoimento­s dos envolvidos.

Ítalo foi morto em suposto tiroteio por policiais militares em junho de 2016, após dirigir um carro furtado no Morumbi (zona oeste). Para o promotor, o menino não atirou contra os PMs.

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