Sem vencer há quatro jogos, clube tenta interromper sequência amanhã, contra o Corinthians Acelera, Tricolor!
Centroavante Gilberto pede que time volte a ser intenso para retomar a confiança dos primeiros jogos
Artilheiro do São Paulo na temporada —ao lado de Cueva, com sete gols—, o atacante Gilberto sabe como fazer a equipe voltar a vencer.
O Tricolor tem três empates e uma derrota nos últimos quatro jogos e vai para o clássico de amanhã, contra o Corinthians, sem dois dos seus principais jogadores: Cueva e Lucas Pratto.
“Para superar isso, só com intensidade. Voltar a ter intensidade e velocidade será importante. Estamos sofrendo pela falta de treinos, mas esse é um jogo em que precisamos colocar toda nossa força para tudo dar certo”, comentou o jogador.
Questionado sobre a queda de rendimento da equipe, o centroavante atribui à falta de tempo para treinar.
“Realmente a intensidade caiu. Estamos buscando todo dia para voltar o mais rápido possível, principalmente para este clássico tão importante. Somos um grupo recém-formado, por mais que a gente esteja indo bem. A gente não ganha, mas também está conseguindo não perder, o que é importante. Aos poucos, vamos buscar equilíbrio”, explicou.
“Às vezes as coisas saem um pouco do curso, mas não adianta desespero. Tem de ter calma, porque uma hora vai se encaixar tudo de novo”, complementou.
Quase no rival
Gilberto ficou muito perto de ser contratado pelo Corinthians em 2011, quando se destacou pelo Santa Cruz. Mas a diretoria considerou que o time pernambucano estava fazendo um leilão e desistiu do negócio. Ele foi parar no Internacional.
“Sempre me perguntam isso. O Corinthians já passou, estou no São Paulo e pretendo ficar. É onde estou feliz e quero continuar. Da próxima vez que perguntarem, não vou falar nada. Eu amo estar aqui”, afirmou.
Em dez partidas nesta temporada, Gilberto tem sete gols e três assistências. Com o mesmo número de jogos no ano passado, ele havia marcado apenas dois gols. O camisa 17 atribui a evolução ao técnico Rogério Ceni.
“Todo mundo sabe que eu cheguei abaixo da média. A chegada do Rogério, depois, foi um ponto alto. Eu queria muito vencer aqui, mas estava travado, não conseguia jogar, não começava jogos. É diferente entrar no decorrer da partida. O Pintado e o Rogério foram diferenciais com o trabalho de fisioterapia e de preparação física. Dá para ver que meu volume de jogo é alto, é o que o Rogério queria, e eu me propus a fazer”, concluiu.