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Tite volta ao Fielzão como estrela, mas prevê jogo duro

Treinador deixa de lado o oba-oba dos torcedores e prega respeito ao Paraguai, amanhã, em Itaquera

- (FSP)

Nem nos melhores sonhos Tite pensava que voltaria ao Fielzão em tão grande estilo. Nove meses depois de deixar o Corinthian­s para assumir a seleção em crise, o treinador resgatou o prestígio dos jogadores e colocou o time no caminho das vitórias.

Ao contrário dos seus antecessor­es, o treinador é festejado pelos torcedores. Em algumas ocasiões, ele até ofusca os jogadores. Anteontem, só ele e Neymar tiveram os seus nomes gritados pelos cerca de 12 mil fãs que assistiram ao treino no Morumbi.

Nos jogos no Brasil, o assédio a Tite é uma constante desde a sua estreia.

A celebração ao treinador, que venceu todos os títulos pelo Corinthian­s, deverá ser ainda maior. Ontem, deze- nas de torcedores gritavam o nome do técnico do lado de fora do estádio corintiano.

“É muito legal esse apoio ao trabalho do professor. Isso passa ainda mais confiança aos atletas”, disse o meia Philippe Coutinho.

“Ele é muito detalhista. Quando o time está com a bola no pé, ele pede sempre para o time jogar com alegria. Já quando não estamos, cobra muito posicionam­ento e a bola parada”, completou.

Com a goleada diante do Uruguai, por 4 a 1, na última quinta-feira, o Brasil obteve a oitava vitória seguida.

O retrospect­o de Tite é ótimo no local, com 41 vitórias, nove empates e três derrotas. Mesmo assim, ele não acredita em facilidade amanhã contra o Paraguai.

“Peço ao torcedor que nos passe apoio. Mas sabemos que o adversário não vai nos facilitar [por jogar no Fielzão]”, disse o ex-corintiano, que neste domingo fechou o treino aos jornalista­s.

 ?? Andre Penner/AP ?? O técnico Tite comanda o seu primeiro treino no Fielzão com a seleção brasileira; para evitar dar pistas aos jornalista­s, o comandante só permitiu a presença da imprensa nos primeiros 20 minutos da atividade
Andre Penner/AP O técnico Tite comanda o seu primeiro treino no Fielzão com a seleção brasileira; para evitar dar pistas aos jornalista­s, o comandante só permitiu a presença da imprensa nos primeiros 20 minutos da atividade

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