Romero marca na decisão e se consagra no Fielzão
Paraguaio faz mais um gol importante e amplia vantagem na artilharia do estádio, com 18 bolas na rede
Se na histórica final do Paulistão de 1977, contra a Ponte Preta, Basílio foi o pé de anjo que tirou o Timão da fila de quase 23 anos, ontem Ángel Romero foi quem balançou a rede para o Corinthians na reedição daquela que, para muitos corintianos, é a maior conquista do clube alvinegro.
“Fazer esse gol aqui na arena foi muito importante e vai ficar na minha memória”, vibrou o camisa 11. “O grupo lutou. Ninguém acreditava na gente e nós ganhamos”, emendou.
Foi um prêmio para o paraguaio, que divide a Fiel entre a maioria que o ama e a minoria que o contesta. Superando as críticas e motivado pelos elogios, ele am- pliou sua vantagem como maior artilheiro do estádio, agora com 18 gols. Jadson tem 15, ao lado de Guerrero.
“Desde que eu cheguei aqui, falei que queria fazer história, marcar o meu nome no clube e conseguir títulos. Acho que consegui tudo isso. Graças a Deus, tenho dois títulos e estou na história do estádio”, celebrou Romero. “Mas ainda não acabou, temos muitos campeonatos para disputar ainda. Nós vamos brigar pelo Brasileiro e pela Sul-Americana.”
Nas arquibancadas da arena, parecia até que a Fiel sabia que o paraguaio sairia consagrado da decisão (veja abaixo). Esse carinho da torcida, em boa parte, deve-se à entrega que o atacante tem em todos os jogos.
“Ver o Romero voltando para marcar é fruto do trabalho do Carille. Quando todos se dedicam, fica mais fácil para todos”, exaltou o goleiro Cássio.