Pablo devolve solidez à defesa do alvinegro
Chicão, Leandro Castán, Paulo André, Gil, Felipe... Nos últimos anos, ser zagueiro do Corinthians significa representar uma das melhores defesas do país. E, se o time atual, mesmo com tantas mudanças, continua criando muita dificuldade para os atacantes adversários, muito se deve a Pablo.
Contratado neste ano por empréstimo, ele chegou do Bordeaux e logo se encaixou na linha montada por Fábio Carille. Ao lado do paraguaio Balbuena, formou mais uma dupla de zaga de respeito no Parque São Jorge.
Até o companheiro, que no ano passado tinha a parceria de Yago e enfrentou algumas críticas da torcida, parece ter melhorado com o jogador maranhense ao seu lado.
O problema é que o Timão precisa abrir o olho para não ter de trocar mais uma vez de xerife. O acordo com o clube francês termina em dezembro. Para ficar com ele em definitivo, os brasileiros terão de pagar 3 milhões de euros (cerca de R$ 10 milhões). Isto, é claro, se ninguém atravessar o negócio e tentar seduzir o jogador de 25 anos antes do fim do seu vínculo com o Corinthians —o rival São Paulo andou sondando a situação.
“Como sempre disse, estou muito feliz no Corinthians, por tudo o que tenho vivido em tão pouco tempo no clube”, afirmou o beque, devidamente paramentado com a faixa de campeão paulista.
“Sobre essa questão da possível contratação, o Corinthians tem tudo nas mãos. Depende do clube exercer a opção de compra. Não depende de mim. São vários fatores aí que não dependem de mim. Mas, repito, estou muito feliz aqui e gostaria de continuar”, comentou o camisa 3, aplaudido pela Fiel em Itaquera.
O clube do Parque São Jorge já estuda até um plano B para convencer o Bordeaux: envolver o atacante Malcom, vendido para os franceses em 2016. O Timão abriria mão da sua parte em uma venda futura do atacante em troca da cessão de Pablo. Vale tudo para não ter de remontar a engrenagem defensiva novamente.