Por Libertadores, Cuca vai encontrar pressão maior
Técnico não terá mais Nobre como seu rival, mas vai conviver com os pitacos dados pela patrocinadora máster
Cuca chega ao Verdão praticamente como uma unanimidade entre conselheiros, associados e torcedores. Ao mesmo tempo em que possui grande respaldo, fruto do título brasileiro que venceu no ano passado, ele encontrará maior pressão na Academia do que teve na primeira passagem. Com bom suporte, estrutura melhor e reforços caros, a Libertadores se tornou “obsessão” do clube. Até a nova camisa de aqueci- mento carrega o termo, cantado nas arquibancadas pelos torcedores.
O novo comandante alviverde assumirá o Palmeiras como o líder do Grupo 5 da competição. Com dez pontos somados em cinco rodadas, o clube precisa empatar no dia 24, contra o Tucumán, no Allianz, para ir às oitavas.
Cuca terá dez dias antes da primeira decisão e encontrará um Palmeiras diferente em comparação ao que ele deixou em dezembro.
A começar pelo papel da patrocinadora Crefisa, hoje muito mais ativa nas questões do futebol profissional.
Longe das fortes divergências do período de Paulo No- bre, Leila Pereira se aproveitou para obter influência no clube. Hoje eleita conselheira deliberativa, a proprietária da Crefisa tem acesso livre às alamedas da rua Palestra Itália e à diretoria de futebol, por causa de sua proximidade ao atual presidente do Verdão, Maurício Galiotte.
A patrocinadora assumiu para si a responsabilidade de reforçar o elenco. Com o investimento da empresa, chegaram dois grandes nomes da Libertadores 2016: Guerra e Borja. O preço, contudo, é a cobrança para chegar e ganhar o Mundial de Clubes, grande sonho de Leila. O sonho passa obrigatoriamente pela Libertadores.