O futebol imita a vida no país da Lava Jato
Polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia... Alô, povão, agora é fé! É difícil escrever sobre futebol quando o assunto na boca do povo é outro: corrupção, impeachment, renúncia, pressão, babá do Michelzinho e delação são os temas nas ruas, nos bares e nas redes antissociais, mas ainda bem que temos o futebol para dar uma amenizada na indignação da massa. O nome de Luiz Edson Fachin, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), foi mais citado do que o de Tite nos últimos dias.
Falemos, pois, da CBF, a ilibada entidade que foi presidida por Ricardo Teixeira, depois por José Maria Marin e, agora, por Marco Polo Del Nero, aquele que não pode viajar para não ser preso... Entidade que apoiou, registre-se, Aécio Neves na última eleição presidencial. Isso que é coerência, afinal, Aécio, com o passaporte retido, também não pode viajar.
É, abordar CBF não é uma boa... Como o Aécio é cruzeirense, podemos falar do ex-presidente Zezé Perrella? Melhor não...
Bom, chega de corrupção. Falemos da Fifa, a CBF tamanho mundo... Hum, não rola... Sejamos mais modestos e analisemos a Conmebol? Cheira mal, né. Mas não vamos ser colonizados. O que foi a Uefa na longa gestão Michel Platini?
Voltemos ao Brasil. Poderíamos falar do financiamento das obras e das arenas para a Copa do Mundo e para a Olimpíada do Rio... Caramba, não dá, a Lava Jato também passa por aí. Vale, então, viajar ainda mais no tempo e voltarmos até o Pan-Americano...
Muita gente diz que o futebol é um mundo à parte. Ah, que bobos, concordo mais com a máxima de que o futebol imita a vida! Sem dúvida, politicamente, somos o país do futebol. E vice-versa!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!