Operação deverá ocorrer em oito minicracolândias
Prefeito diz que ações serão realizadas fora da região central, da mesma forma que da que ocorreu na Luz
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou ontem que haverá operações em “minicracolândias” fora do centro da cidade, nos mesmos moldes da que ocorreu na região da Luz.
O tucano diz que três pontos passarão por intervenções neste semestre: Vila Leopoldina (zona oeste), Radial Leste (zona leste) e avenida Jornalista Roberto Marinho (zona sul). “Assim como na Luz, a ação será precisa e cirúrgica para evitar violência. Nós também vamos liberar essas três áreas do crack e dos traficantes”, disse.
A prefeitura também afirma que não houve alteração na frequência de abordagens de pessoas em situação de rua ou com dependência química. O governo Alckmin diz que atende dependentes das “minicracolândias” também por meio do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) e do Recomeço.
Segundo a prefeitura, trai- lers com assistentes sociais, médicos, psicólogos e enfermeiros continuam atuando normalmente em áreas da cidade ocupadas por dependentes. Sobre a região da Ceageap, afirma que há consultas médicas, psicológicas e atendimento social na região uma vez por semana.
Sobre a “minicracolândia” do viaduto Jabaquara, a gestão Doria afirma que agentes públicos acompanham dependentes químicos da região há três anos. Hoje, visitas são realizadas a cada 15 dias. Já na região do viaduto Aricanduva (zona leste), a prefeitura diz que a atuação de assistentes sociais e de agentes de saúde é mais difícil. “O grupo se instalou recentemente e resiste à presença dos agentes. A equipe do Consultório na Rua do Belém já iniciou o trabalho de aproximação e os primeiros contatos com o objetivo de criar vínculos e encaminhálos para tratamento”, diz.
A Secretaria da Segurança Pública, do governo Alckmin, diz que a PM mantém rondas com carros e motos nas regiões citadas. Afirma também que os policiais têm apoio do Denarc (Departamento de Narcóticos).