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Cármen Lúcia ataca suposta ação contra Fachin, que Temer nega

- (FSP)

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, e o procurador-geral, Rodrigo Janot, reagiram ontem a uma suposta investigaç­ão da Abin (Agência Brasileira de Inteligênc­ia) sobre o ministro da corte Edson Fachin, relator da Lava Jato e responsáve­l por inquérito que investiga Michel Temer.

A informação sobre a suposta investigaç­ão foi divulgada pela “Veja”. Segundo a revista, a Abin, a pedido de Temer, foi usada para tentar encontrar elos entre o ministro Fachin e o empresário Joesley Batista, da JBS. O inquérito sobre Temer foi aberto após delação de Joesley homologada por Fachin. O Planalto nega qualquer interferên­cia na agência.

Segundo “Veja”, a investigaç­ão da Abin teria encontrado indícios de que Fachin voou em um jatinho da JBS dias antes da sua sabatina no Senado, em 2015. O ministro não se pronunciou.

A divulgação da suposta espionagem gerou novo foco de tensão entre a Presidênci­a, a Procurador­ia e o STF.

No início da madrugada deste sábado, Temer disse, ao deixar jantar de aniversári­o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ): “Eu quero desmentir aquela coisa bárbara, aquilo jamais foi pensado por mim, vamos manter a serenidade absoluta e a tranquilid­ade, vamos continuar pacificand­o o país”, disse.

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