Róger Guedes come a bola e Palmeiras finda jejum!
Verde, verde que te quero verde... Alô, povão, agora é fé! O Palmeiras deu um bico na crise, afastou-se da zona da degola, acabou com o jejum de quatro jogos sem vitória e sem marcar gol e sapecou 3 a 1 no Fluminense. Resultado conquistado com méritos, mas com direito a susto e sofrimento nos acréscimos, quando Marcos Júnior, na cara de Fernando Prass, perdeu o 2 a 2 e viu, no contragolpe, Róger Guedes, o melhor em campo, definir o confronto. O mesmo Róger Guedes que, em um momento complicado do jogo, quando o Flu ameaçava virar, ofereceu o 2 a 1 para Keno.
O atual campeão brasileiro entrou em campo pressionadíssimo pela tabela, mas não pela torcida, que cantou, vibrou e apoiou no Allianz Parque. Nos momentos de maior tensão, como após o Fluminense buscar o 1 a 1, o estádio ficou alguns momentos em silêncio, mas nunca se manifestou em forma de vaias e de cobranças, algo inima- ginável se a campanha fosse comandada por Eduardo Baptista em vez de Cuca.
E o Palestra, no melhor estilo Cucabol, retribuiu o voto de confiança com menos de 10 minutos de jogo. Guerra, após cobrança de lateral, apareceu livre dentro da área e fuzilou. Erro amador do sistema defensivo do Fluminense! Sem Richarlison, o Fluminense ainda perdeu Luiz Fernando, contundido, nos primeiros minutos, e foi se assentar no gramado só após ser vazado. A resposta, com o artilheiro Henrique Ceifador, não tardou. A igualdade no placar começou a ser refletida também no gramado, mas Keno recolocou o Palmeiras em vantagem!
No segundo tempo, a prosa mudou, o Fluminense voltou muito pior, e o Palmeiras assumiu o controle do duelo, apesar do susto com Marcos Júnior nos acréscimos.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!