Jô, Grêmio, Carille e a CBF TV
Que bom, novidades na praça. Parece absurdo, mas é: Jô virou o melhor jogador em atividade no Brasil. Anda goleando o milionário Borja. Não sei até quando.
Pode durar o que durou a fugaz liderança da brava Chapecoense. Só que, hoje, o corintiano, que foi um dos 23 do Felipão-7 a 1 na Copa de 2014, anda com um aproveitamento mais do que bom.
Fábio Carille também. Queimei minha língua mais uma vez, mamãe Dona Vilma Carille ficou brava comigo e o simples e objetivo técnico do Corinthians já é a revelação do Brasileirão-2017. Como foi Jair Ventura em 2016. Carille hoje goleia Cuca. Incrível, o Palmeiras de Cuca piorou sem Eduardo Baptista.
E o Grêmio? Está aí outra surpresa. Mesmo sem os elencos milionários de Palmeiras, Flamengo e Galo, o Tricolor Gaúcho é o time que melhor vem jogando no Brasileirão e na Libertadores. Parabéns ao come-quieto do Sul.
E quieta não está a até então reclusa CBF. Até virou “brava” e deu uma rompida com a TV Globo, mesmo cutucando a onça com um palito. Mas sexta-feira, com a novidade CBFTV, já deu uma furadinha muito de leve no gigante global.
Nada de preocupante para já, mas foi plantada mais uma sementinha no terreno onde os pequenos agricultores Petraglia e Del Neto e os latifundiários Facebook, Google, Twitter, Turner, Disney e Fox andam semeando muito adubo.
E sabem como é, né? “Com Manah adubando, dá”. Ainda mais com o poder de fogo dos fazendeiros gringos acima citados, todos mais poderosos do que o monumental e exemplar Grupo Globo do Brasil.
E no jogo da seleção brasileira sem Galvão Bueno, uma raridade, reapareceu Pelé! Ufa, estava preocupado. Continuo. Comentou simples e lento na TV como Messi em campo.
E já que gostam tanto de comparar o incomparável, houve um empate entre as estrelas de ontem e de hoje. Pelé e Messi empataram no quesito... sono!
Gabriel Jesus, bom jogador, mas muito “machuquento”, quase foi crucificado pela segunda vez por dois cavalos argentinos. Vi pela TV Cultura, outra boa novidade. E com ibope incomum em sua vida.
Pena que foram só os tais “15 minutos de fama”. Mas suficientes para reacender a velha e necessária discussão do “monopólio global do futebol”.
Há anos bato na mesma tecla. Ou seja, que o governo brasileiro, como fez a Argentina, compre os direitos de TV e distribua proporcionalmente a todos os canais do país. Eu disse todos mesmo!
Com cada um pagando o seu quinhão do condomínio de acordo com seu ibope-médio dos últimos seis meses. Utopia? Pode ser, mas nós, comunistas, somos utópicos mesmo.
E que Jô, Carille, Grêmio e mais empregos para jornalistas esportivos se fixem mesmo nos próximos meses e anos. Colaborou Thiago Tufano Silva Ninguém botava fé, mas Jô (foto) vive hoje um dos melhores momentos de sua carreira e é o melhor jogador em atividade no Brasil. Por enquanto, está dando de 10 a 0 no tal Borja, que o Palmeiras contratou por uma fortuna! De volta ao Palmeiras, Cuca (foto) conseguiu o que parecia impossível: piorou o time alviverde. Mas vale lembrar que o técnico é supersticioso. Costuma começar mal e ganhar tudo depois de um tempo. Tomara que dê certo novamente!