Dorival não tem como piorar o que herdou no Tricolor
Vamos lá rapaziada, tá na hora da virada, vamos dar o troco... Alô, povão, agora é fé! Dorival Júnior, que não foi para o banco para dirigir o São Paulo contra o Santos, na Vila Belmiro, e optou por ser apresentado ontem para só estrear contra o Atlético-GO, foi uma rara bola dentro no mar de bolas foras protagonizadas pela diretoria trapalhona e incompetente do penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro.
Se é verdade que o substituto de Rogério Ceni herda um time na armagedônica vice-lanterna do Brasileiro e sem nenhuma esquematização tática definida, não é menos verdade que é impossível Dorival não melhorar o que recebeu. Primeiro, porque, ao contrário de Ceni, que talvez um dia vire treinador, ele já é um técnico, com títulos, altos e baixos e uma carreira. Segundo, porque, apesar da posição vexatória, o Tricolor está a um ponto do Bahia, o primeiro time fora da apocalíptica zona da degola, e a três rodadas do G-6. Se escapar do rebaixamento, o que não é complicado, o ex-santista já terá feito a missão. E, para isso, o fraco elenco tricolor é bem mais forte do que a concorrência. Ou Pratto, Cueva, Júnior Tavares, Jucilei e Rodrigo Caio, por exemplo, não jogariam no Atlético-GO, no Avaí, no Vitória ou no Bahia?
Sobre a entrevista coletiva, entre as declarações de sempre, chamou atenção a reclamação prévia de que o calendário, com jogos duas vezes por semana (e o São Paulo só tem o Brasileiro para disputar!), não permite treinos e blá-blá-blá. Se Dorival Júnior pensa realmente isso, não deveria ter aceitado o emprego. Se foi só uma cascata, dita por antecipação para justificar um hipotético fracasso, menos mal. O São Paulo, enfim, parece ter acertado na contratação. Já Dorival... O tempo dirá!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!