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Morrttess em assssalllt­tto crescem no Estado em sete meses

De janeiro a julho, houve 237 casos, contra 198 em 2016. Crimes também cresceram na capital

- (FSP)

As mortes em assalto (latrocínio­s) cresceram 20% no Estado de São Paulo nos primeiros sete meses deste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública, do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Também houve aumento nos casos registrado­s na capital.

No Estado, foram 237 casos registrado­s de janeiro a julho de 2017 (com 240 vítimas), contra os 198 no mesmo período do ano passado —204 vítimas. Na capital, os números passaram de 60 casos nos sete primeiros meses de 2016 para 85 neste ano.

O cresciment­o nos latrocínio­s é um dos sintomas da epidemia de crimes patrimo- Crimes no Estado nos 7 primeiros meses de cada ano Variação Mortes em assaltos (latrocínio­s) niais vivida no Estado. Esse tipo de crime fez no primeiro semestre deste ano uma vítima a cada 30 segundos. Foram 512.459 no período.

Na comparação de julho deste ano com o mesmo mês Roubos* de 2016, os roubos com morte caíram 6% no Estado —foram de 35 para 33 casos. Recuo insuficien­te, porém, para reverter o acumulado do ano. Na capital, houve uma oscilação, de 9 casos em julho de 2016 para 11.

Embora em números absolutos sejam pequenos em comparação à quantidade de roubos (186.157), os latrocínio­s são sensíveis para o governo Geraldo Alckmin por ser esse o crime que com mais impacto na sensação de inseguranç­a da população.

Roubos

Com exceção dos roubos de carga, todos os crimes patrimonia­is recuaram no Estado de São Paulo no mês de julho deste ano, em comparação ao mesmo mês de 2016. Houve queda nos roubos a banco (57%), de veículos (14%) e em geral (6%), assim como os tipos de furtos (em geral, queda de 2%, e de veículos —redução de 10%).

Já o roubo de cargas cresceu 5% em julho em relação ao mesmo mês de 2016. Foi o 14º aumento seguido desse tipo de crime. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a alta é de 10%. São 6.270 roubos de cargas no ano no Estado, mais de 1.000 casos além dos anotados no mesmo período de 2016 (5.207).

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