Veja os afastamentos que aumentam a aposentadoria
Benefícios de quem fica longe do trabalho entram na conta do INSS em alguns casos; confira quais são eles
Os segurados que tiveram afastamentos no trabalho conseguem incluí-los na aposentadoria. Com isso, é possível aumentar o tempo total de pagamentos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para conseguir antes o benefício ou elevar o valor da contribuição e garantir uma aposentadoria maior.
O Agora mostra hoje quais são os afastamentos que contam na hora de se aposentar. Auxílio-doença, auxílio-acidente e outros benefícios são considerados pelo instituto para calcular e conceder o benefício, mas há regras.
Um dos principais casos é o do auxílio-doença. O segurado pode passar muitos anos recebendo o benefício, mas precisa, após receber a alta, fazer pelo menos um pagamento ao INSS para conseguir contar todo esse período como tempo de contribuição na sua aposentadoria.
O advogado Rômulo Saraiva lembra que a grana recebida de auxílio mensal também entra na conta. Mas não é o valor do salário do trabalhador e sim a média que o INSS calculou para pagar o auxílio.
Essa regra beneficia os segurados que têm o benefício cortado no pente-fino que o INSS está fazendo nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidez que não passam por perícia há mais de dois anos. O advogado Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), lembra que a norma do auxílio-doença vale para aposentadoria por invalidez que for cortada, desde que o segurado faça pelo menos uma contribuição depois do fim do benefício.
Outras verbas
O salário-maternidade recebido por 120 dias (quatro meses) pelo nascimento de um bebê ou na adoção, o tempo de serviço ao Exército e o aviso-prévio trabalhado também contam na aposentadoria. Para saber se o INSS incluiu todos esses períodos, o aposentado deve consultar a carta de concessão ou o processo administrativo da aposentadoria. Caso haja erro, deverá pedir uma revisão.