Só 14,5% das casas do país têm seguro
Apenas 14,5% das casas e dos apartamentos brasileiros têm seguro, segundo estudo da Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais).
O desconhecimento do consumidor em relação ao preço é o que explica a baixa contratação, diz Danilo Silveira, porta-voz da instituição. “Imagina-se que, se o seguro de um carro de R$ 40 mil é R$ 1.500, por exemplo, o de uma casa de R$ 300 mil será muito mais caro, mas não existe essa relação.”
O valor médio do seguro residencial é de R$ 325 por ano, ainda segundo o estudo, publicado em fevereiro.
Proteger um imóvel, em geral, sai mais barato porque os danos são menos frequentes. “Você presencia acidentes de trânsito a toda hora, mas é mais raro ver uma casa pegando fogo”, explica Federico Salazar, gerente de seguros patrimoniais da Caixa Seguradora.
O pacote básico protege sempre contra incêndio, raio e explosão. Mas há coberturas adicionais. As mais comuns cobrem roubo, fenômenos da natureza e danos elétricos e a terceiros.
Na hora de contratar o serviço, é importante avaliar quais coberturas são essenciais. Além disso, é preciso saber calcular o valor. Um erro é colocar o preço de venda do imóvel. O que conta é o montante necessário para a reconstrução da residência mais os bens. Em caso de roubo, a dica é calcular sobre o valor de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.