Agora

Escadas não rolam

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Quem anda de trem e metrô em São Paulo sabe que é comum encarar escadas rolantes quebradas, mas o foi verificar o tamanho do problema.

A reportagem visitou 45 estações na semana passada, todas de companhias de responsabi­lidade da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). Encontrou nove escadas sem funcionar.

Com esse resultado, o serviço até foi aprovado, com ressalvas. Mas deu para notar muito transtorno pela cidade.

Na estação Brás da CPTM, uma escada quebrou às 17h da terça-feira da semana passada, quando 50 pessoas estavam subindo.

Os problemas são comuns nessa estação, pelo que contaram os entrevista­dos. Na área do metrô (linha 3-vermelha), havia outros três casos de defeito.

Em alguns locais, como na estação República, não há nem sinalizaçã­o para avisar os passageiro­s sobre os reparos.

Pior, claro, é quando nem sequer há escada rolante que dê acesso às plataforma­s.

Isso acontece em algumas estações mais antigas da linha 1-azul, como Armênia, Jardim São Paulo e Parada Inglesa.

Nos horários de pico, conta um passageiro, os elevadores não dão conta do recado. Para quem tem dificuldad­e de locomoção, é uma roubada.

Procurada, a Secretaria dos Transporte­s Metropolit­anos informou que é feita manutenção preventiva nas 887 escadas da rede.

É bom saber que, pelo menos, já cuidaram de contar quantas são. Agora é ver se os consertos vão começar a andar mais depressa.

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