Um turno e um gol de mão depois, o Brasil é outro!
Não sei se estou pirando ou se as coisas estão melhorando... Alô, povão, agora é fé! O Brasil é outro! Talvez o exemplo dado pelo ilibado governo Michel Temer, que chegou com novos ministros e uma base aliada limpa para moralizar os valores, tenha influenciado a pátria de chuteiras. Isso já ficou claro com o gesto de Rodrigo “Fair Play” Caio, elevado à condição de selecionável e exemplo a ser seguido. Menos no próprio clube, quando foi cornetado pelos colegas e ex-técnico.
O lance, que aconteceu pouco depois de o palmeirense Keno pedir (e vibrar) pela expulsão do corinthiano Gabriel, em um lance que a falta havia sido cometida por Maycon, foi um marco. É verdade que, depois, no primeiro turno do Brasileirão, Luis Fabiano fez com a mão um de seus dois gols na derrota de 5 a 2 para o Corinthians. À época, o lance não gerou comoção nacional nem Fabuloso foi elevado ao status de mau caráter. Verdade que o cen- troavante não deu entrevista exaltando o “fair play” nem negando que tenha usado a mão. Jô, que se disse um homem de Deus, falou que não viu (nem sentiu, claro) que a bola tocou em seu braço. O fato de o próprio Jô ter sofrido um pênalti de Breno no primeiro tempo (seria o caso de o beque avisar o juiz que fez a penalidade ou aí não precisa?) é detalhe. A boa notícia é que, exatamente um turno depois, o Brasil melhorou e não aceita mais gol de mão. Sem clubismo, claro.
Ao ver as redes antissociais analisarem o gol de braço de Jô, foi impossível não lembrar do vídeo de Geddel Vieira Lima, o político dos mais de R$ 50 milhões guardados em um apartamento, indo às ruas protestar contra corrupção!
Parabéns, heptacampeão Corinthians! Volta, matamata!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!