Ciclistas e pedestres reclamam de placas de aço em ciclovia
As chapas de aço que complementam a ciclovia da avenida Doutor Chucri Zaidan, no cruzamento com a avenida Morumbi (zona oeste de São Paulo), estão rachadas e afundando.
Abaixo desse trecho, passa um córrego. Com isso, pedestres e ciclistas temem circular nessa parte da via por medo de caírem.
“Além do mau cheiro, as placas de aço trepidam bastante quando passamos com a bicicleta”, afirma o empresário Guenardi Milanov, que circulava de bike, ontem.
Para evitar acidentes, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) colocou um cavalete em uma das vias, que está mais afundada.
Já os pedestres reclamam da falta de espaço para circular no canteiro central da avenida, onde fica a ciclovia. “Tem pontos de ônibus aqui e temos que passar pela ciclovia para pegar o ônibus. Não tem calçada”, disse a analista de sinistro Edina Pinheiro, 28, que desviou das chapas de aço e passou bem rente a um ônibus, que cir- culava no corredor exclusivo.
Para o coordenador do coletivo Bike Zona Sul, Paulo Alves, uma solução seria trocar as placas de aço com mais frequência.
“Elas não atrapalham, desde que estejam com a manutenção em dia”, diz.
A SPObras, sob gestão João Doria (PSDB), informa que fará uma vistoria no local, mas não disse quando.
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes afirma que iniciou neste ano um estudo sobre as condições de toda malha cicloviária da cidade e que tem realizado amplo diálogo com a sociedade. A prefeitura não respondeu sobre a falta de espaço para os pedestres no canteiro da ciclovia.