Ronaldo Caiado votou de cadeira de rodas
Uma previsão inicial de que 11 senadores estariam ausentes gerou preocupação sobre o quorum para a votação, mas alguns dos possíveis faltantes decidiram comparecer de última hora.
Foi o caso do líder do go- verno no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que antecipou sua volta a Brasília. Estava em São Paulo, em recuperação de uma diverticulite.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que disse ter sofrido um acidente ao cair de uma mula, compareceu de cadeira de rodas. O último a chegar foi o líder do PSDB, Paulo Bauer (SC), que teve crise de hipertensão e foi hospitalizado ontem.
A votação foi iniciada com a explicação de que seriam necessários 41 votos para a manutenção ou reversão das medidas. Se esse patamar não fosse atingido seria necessário novo escrutínio.
O mesmo entendimento não foi adotado há cerca de dois anos, quando o plenário realizou votação semelhante ao analisar a prisão do exsenador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), em 2015.
Naquele caso, a maioria era necessária apenas para derrubar a decisão do STF, não para mantê-la.
A sessão ocorreu após quase um mês de discussões que levou a uma queda de braço entre o Legislativo e o Executivo. Alguns senadores se insurgiram afirmando que não havia previsão legal para a decisão do Supremo.