Com vídeo e tudo, finalista da Libertadores sai no apito
Fique de olho no apito, que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito... Alô, povão, agora é fé! O capitão do caríssimo elenco alviverde, Dudu, deu um tempo no papinho furado de “foco no G-4”; Jadson, um dia depois de responder aos “antis”, perdeu a titularidade no Corinthians... Mas, como o Dérbi é só no domingo, tratemos de mais uma bizarrice padrão Conmebol, a ridícula e decisiva participação do árbitro de vídeo na classificação do Lanús à final da Libertadores. Como as clarividentes imagens não deixam dúvidas, meteram a mão no River Plate!
Que raio de tecnologia é essa, implementada para acabar com os erros e com as polêmicas, que é usada para dar um pênalti (que existiu) para um time, no segundo tempo, e é ignorada, no tempo anterior, para o adversário? Quando ganhava por 2 a 0, o River Plate poderia ter feito o terceiro e liquidado o confronto se não tivesse uma penalidade, claríssima, sonega- da pelo apito.
Erro de árbitro, o que é péssimo, existe desde o início do futebol. Muito pior, é erro escandaloso e decisivo quando há a tecnologia. Ao torcedor não resta nem o consolo de a arbitragem não ter visto. Isso que dá inventar moda no meio de uma competição! A CBF, que ameaçou o circo do árbitro virtual no meio do Brasileirão, desistiu... A Conmebol, que é uma CBF tamanho continente, inventou, sem testar e sem azeitar o seu funcionamento. E os erros das outras fases?
Mas o Lanús não tem méritos, não foi heroico? Sim. Assim como a virada (“remontada” é muito colonialismo para o meu gosto) do Barça sobre o PSG. Mas, em ambos os casos, não teria virada nem herói se não fosse o apito decisivo. No caso da Taça Libertadores, com árbitro de vídeo e tudo. É o armagedon!.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!