Santos Elano bota pilha
Treinador promete resgatar DNA ofensivo para obter melhores resultados na reta final do Brasileirão
Elano iniciou esta semana o seu trabalho como técnico do Santos, que terá duração pelo menos até o fim da temporada. O ex-meia é uma espécie de “treinador da diretoria”. Explica-se: o auxiliar fixo do clube paulista é tratado pelos dirigentes como um especialista no assunto futebol. Há tempos os cartolas escutam o jogador em relação ao elenco e também nas contratações.
O ex-meia pretende recuperar o DNA ofensivo da equipe, já que hoje o Santos tem o sexto pior ataque do Campeonato Brasileiro.
Elano admite que pede para que o time seja “a sua cara”. Ele, inclusive, auxiliou bastante os jogadores durante o treinamento, cobrando faltas e se envolvendo dentro de campo.
“Sempre costumo dizer que muitos atletas foram melhores do que eu, mas tem de ter brilho, garra, dedicação, achar que não dá... Tem que dar. Temos um time bom, jogamos no Santos. Percebo no olho de cada um, e eles querem. Isso que me dá uma grande esperança. Tenho um time muito ofensivo, que eu gosto de jogar, mas tenho que defender bem em algumas situações. Depende das circunstâncias do jogo”, falou o técnico.
Promessas da base
O treinador promoveu ao elenco profissional o atacante Rodrygo, atleta da equipe sub-17 do Santos —e bola da vez nos bastidores do clube para ser o “novo Neymar”.
Além de Rodrygo, o interino revelou que o atacante Yuri Alberto, também da equipe sub-17, está integrado ao elenco profissional. No entanto, o centroavante não ficará à disposição para o jogo contra o Galo, sábado, na Vila Belmiro, pois realiza um trabalho de recondicionamento físico. Isso porque o jovem esteve com a seleção brasileira no Mundial da categoria na Índia.
Rodrygo e Yuri são tratados internamente como craques e levam o apelido de “novos raios”, como gostam de citar os santistas no clube, quando fazem alusão às revelações que se repetiram na Vila: Pelé, Robinho e Neymar.
Caso Zeca
O presidente Modesto Roma evita falar sobre o caso do lateral esquerdo, que acionou o clube na Justiça para pedir sua rescisão contratual, alegando atrasos nos pagamentos de seu Fundo de Garantia. O mandatário deixou claro que aceita negociar o jogador com outros clubes, inclusive, paulistas.