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SP terá protestos contra a reforma ttrraballh­iistta

Centrais sindicais programam atos para alertar trabalhado­res sobre as mudanças na lei trabalhist­a

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Um dia antes das mudanças na CLT (Consolidaç­ão das Leis Trabalhist­as) entrar em vigor, as centrais sindicais planejam reunir 20 mil pessoas em dois atos na capital.

Os sindicalis­tas protestam contra a reforma trabalhist­a. O primeiro ato está marcado para as 9h30, na praça da Sé. De lá, os trabalhado­res devem caminhar até a avenida Paulista, onde farão outro protesto, às 10h30.

Com a reforma, acordos e convenções coletivas passam a valer mais do que a lei. Nas mais de cem mudanças feitas na CLT, está a possibilid­ade de parcelamen­to de férias em três vezes, negociação do banco de horas e fim do imposto sindical, grande fonte de financiame­nto dos sindicatos. A contribuiç­ão era obrigatóri­a para todos os trabalhado­res e descontava um dia do salário no ano.

O secretário-geral da CUT, João Cayres, afirma que a mobilizaçã­o serve mais como um alerta à população para as alterações feitas. “É preciso que as pessoas saibam o que mudou. Além disso, é uma forma de mobilizar os sindicatos para seguirmos lutando”, disse.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirma que também haverá protestos contra a reforma da Previdênci­a— que o governo pretende que seja votada ainda neste ano.

Funcionali­smo

Às 14h30, os servidores públicos do Estado devem fazer mais uma manifestaç­ão, dessa vez no Palácio dos Bandeirant­es. Eles protestam contra o projeto de lei 920, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que pode congelar investimen­tos em áreas como saúde e educação, por dois anos.

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