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Com um investimen­to de R$ 35 mil, Palmeirinh­a chega ao sétimo título amador, em Jundiaí Verdão que deu certo

Enquanto o Palmeiras ficou sem taça, time amador de Jundiaí, inspirado no clube de Perdizes, foi campeão

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O Verdão investiu pesado nesta temporada. Foram gastos R$ 116,9 milhões em reforços para 2017. A ânsia em se reforçar a qualquer custo, contudo, não rendeu títulos. Mas a 58 km da capital paulista, em Jundiaí, outro Palmeiras, o do bairro de Vila Medeiros, deu certo.

Na contramão do homônimo, já que tinha um dos menores orçamentos da liga, o time faturou o seu sétimo título amador da cidade.

O clube de Jundiaí teve um investimen­to de pouco mais de R$ 35 mil durante todo o torneio. Segundo cartolas do alviverde jundiaiens­e, a Ponte, rival na decisão, gastou mais de R$ 100 mil.

O orçamento modesto gerou algumas perdas e dificuldad­es durante a competição.

“Teve jogador nosso que foi chamado para jogar em Portugal, outro na Arábia Saudita. Tivemos perdas e fomos nos reinventan­do”, relembra o técnico do time, Jean Carlo Ribeiro, 40 anos.

Ao todo, o Palmeirinh­a fez 22 partidas entre a primeira fase e o mata-mata. Foram 13 vitórias, seis empates e três derrotas, um aproveitam­ento de 68,1% dos pontos.

Podendo jogar pelo empate na decisão, por ter a melhor campanha da primeira fase, a conquista veio com uma vitória por 1 a 0 no segundo jogo, gol do atacante Itamar (leia mais abaixo).

História é para quem tem

Além do uniforme e do escudo parecidos com os do Verdão da capital, o Palmeirinh­a, como é conhecido, gaba-se por ter uma história gloriosa no futebol amador.

Se o irmão de Perdizes é o maior campeão brasileiro, com nove títulos, em Jundiaí, o Palmeirinh­a, fundado em 1969, é o maior campeão local de várzea em atividade.

“Fico feliz em fazer parte desta trajetória”, falou Kota Morito, 72, que jogou no Fazenda Grande, precursor do Palmeirinh­a. Ele posteriorm­ente participou da fundação do Verdão jundiaiens­e.

 ?? Rubens Cavallari/Folhapress e arquivo pessoal ?? Em pé da esq. para dir.: Marco Antônio (diretor), Jean Carlo (técnico), Luiz Demarchi (torcedor) e Guina (auxiliar); abaixo: Kota Morita (fundador) e Luizinho (ex-jogador); no destaque, jogador com camisa do time
Rubens Cavallari/Folhapress e arquivo pessoal Em pé da esq. para dir.: Marco Antônio (diretor), Jean Carlo (técnico), Luiz Demarchi (torcedor) e Guina (auxiliar); abaixo: Kota Morita (fundador) e Luizinho (ex-jogador); no destaque, jogador com camisa do time
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