Diversão na sujeira
Nesta época de férias, o lazer de milhares de paulistanos é partir para o litoral, especialmente Santos e cidades vizinhas, por serem mais próximas da capital. Os turistas, porém, encontram algumas coisas nada divertidas, como mostrou o
A sujeira foi o principal ponto negativo nas oito praias visitadas. Nas populares Boqueirão e Cidade Ocian, em Praia Grande, havia lixo na faixa de areia e no calçadão, sem contar a ausência de banheiro público.
Para piorar a sensação de abandono, moradores de rua ocupavam um dos quiosques. De positivo, mesmo, só a presença de salva- vidas, mas a qualidade da água era imprópria no dia da visita, segundo a Cetesb (companhia ambiental do Estado).
Em Mongaguá (Praia do Centro) e Itanhaém (Praia do Sonho), o nível de imundície era menor, mas a situação fica ainda bem longe da desejável. E quem vai à do Sonho ainda tem de pagar R$ 2 se quiser usar o banheiro.
Pelo menos as três praias analisadas em Santos (José Menino, Embaré e Gonzaga) tinham poucos problemas de limpeza. Ao longo da orla há lixeiras, bancos, duchas e até torneiras para lavar os pés.
É uma estrutura bem melhor para o banhista do que a das cidades vizinhas.
Aliás, já faz algum tempo que a prefeitura santista tem se preocupado em manter seu calçadão bem conservado. Os reparos a serem feitos eram poucos, como falta de papel e sabão nos banheiros.
As autoridades municipais disseram que fazem limpeza diária e reforçam o serviço durante a alta temporada. Infelizmente, não tem sido o bastante.
Se os turistas também contribuíssem não jogando lixo na areia, certamente o trabalho ficaria mais fácil.