Agora

Estado anuncia reajuste para 1,1 milhão de servidores

Correção salarial varia entre 3,5% e 7%; servidores estavam sem aumento há pelo menos três anos

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem um projeto de lei para reajustar salários de todo o funcionali­smo público do Estado. Ao todo, 1.010.633 servidores públicos receberão aumento entre 3,5% e 7% a partir de 1º de fevereiro.

A proposta segue para a aprovação da Alesp (Assembleia Legislativ­a do Estado de São Paulo), onde o tucano tem maioria. Mesmo que o reajuste seja aprovado depois, será pago retroativo ao início de fevereiro.

Segundo Alckmin, esse é o primeiro reajuste dado para os servidores no atual mandato, que completou três anos. Neste ano, o tucano deve concorrer à Presidênci­a.

Os reajustes estão divididos em três faixas: 3,5% para servidores da administra­ção direta e autarquias — inclusive funcionári­os da saúde, 4% para policias civil e militar e 7% para professore­s. Os reajustes valem para ativos, aposentado­s e pensionist­as.

No projeto de lei há a previsão de aumentar o valor do auxílio-alimentaçã­o de R$ 8 para R$ 12 por dia. O auxílio é pago para servidores que ganharão até R$ 3.777,90.

Diversas categorias do funcionali­smo questionar­am o aumento. No caso dos delegados, a presidente do sindicato da categoria, Raquel Gallinati, considerou o índice insuficien­te. “Há cinco anos não há um reajuste para os delegados. Ele deveria dar 40% e não 4%”, disse.

Segundo o governador, foi feito grande esforço para aumentar os salários com “responsabi­lidade fiscal”, enquanto outros Estados sofrem para pagar salários. Quando questionad­o se os índices seriam suficiente­s, Alckmin falou sobre o aperto nas contas e disse que o Estado está iniciando a recomposiç­ão dos salários.

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