Weverton fala
Goleiro prega respeito a Fernando Prass e Jailson, mas promete brigar pela posição de titular na equipe
Ficar sentado no banco como opção entre os reservas não é bem o que o goleiro Weverton, 30 anos, espera em sua nova trajetória na carreira que se inicia no Palmeiras. Apresentado ontem, na Academia de Futebol, o jogador reconheceu que a parada será dura na disputa por posição com os ídolos alviverdes Fernando Prass, 39, e Jailson, 36, mas se pôs no páreo na luta pela vaga.
“Sei o que vou encontrar, sei bem o que estou esperando. São dois ídolos e quero trabalhar muito para fazer história como eles [Prass e Jailson]. Todos sabem, até vocês que acompanham o dia a dia mais do que eu, da importância do Prass para o grupo, para o clube e por toda sua história. Mas penso também que a história nunca será apagada, o torcedor sempre olhará com carinho o que ele fez”, falou Weverton.
“Estamos começando um ano, uma nova forma de trabalho e tudo pode acontecer. Ninguém chega a um clube pensando em receber e ficar sentado [no banco de reservas]”, acrescentou o novo camisa 21 da equipe alviverde (leia mais abaixo).
Na visão do novo goleiro, a briga por lugar entre os 11 é o primeiro passo para carimbar um dos lugares no grupo brasileiro que o técnico Tite pretende levar para a Copa do Mundo, na Rússia.
Weverton já está no radar e foi titular da seleção brasileira olímpica que faturou o ouro na Rio-16. Na ocasião, após empate por 1 a 1 com a Alemanha no tempo normal, ele brilhou ao pegar um pênalti dos alemães e contribuir para a inédita conquista. Na seleção principal, ele realizou duas partidas.
“Jogador de futebol sempre sonha em estar em seleção e Copa do Mundo. Eu não sou diferente, mas para isso eu preciso primeiro jogar”, alertou o palmeirense.