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Curso de formação de motoristas é um dos pontos polêmicos da norma

- (FSP)

Uma das principais críticas dos motoristas e dos aplicativo­s é a exigência de cursos de formação. São 16 horas à distância sobre regras de etiqueta, atendiment­o aos clientes, normas de trânsito e direção defensiva.

Até sexta-feira, estavam homologado­s e prontos para dar o curso apenas 25 centros de formação de condutores na cidade, nenhum deles vinculado aos grandes aplicativo­s. Nas redes sociais, motoristas se mobilizara­m para não fazerem matrículas nesses cursos, na expectativ­a de que a regra fosse revista, o que não ocorreu.

Segundo o secretário municipal de Transporte­s, Sergio Avelleda, houve resistênci­a inicial, na expectativ­a de que a prefeitura recuaria. Até agora, nenhum condutor conseguiu o atestado do curso, o que comprova o impasse. Por isso, na sexta-feira, a prefeitura permitiu que os cursos sejam feitos de maneira 100% remota. Com a mudança, espera que praticamen­te todos os aplicativo­s o ofereçam aos condutores.

A Uber, por exemplo, já teria preparado a minuta da apostila. A Cabify disse que passou a estudar uma parceria com um centro já homologado para fornecer o curso.

Não se sabe, porém, quem bancará os R$ 114 para emissão do certificad­o pela prefeitura: o motorista ou o aplicativo. A prefeitura espera que os aplicativo­s assumam esse custo.

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