Prepare o bolso para as despesas de início de ano
Quem puder deve pagar IPTU e IPVA à vista; se não der, é melhor descartar fazer empréstimo
Início de ano é sinônimo de gastos que preocupam e incomodam muitos brasileiros, como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e, para quem tem filhos, material escolar ou matrícula —no caso das escolas particulares.
Por isso, planejar-se é fundamental para não estourar o orçamento.
“Em dezembro, com o 13º, muitas pessoas têm a sensação de ‘riqueza’ e gastam mais do que deveriam com ceia, presentes ou viagens. Aí, quando chega janeiro, se perdem com essas contas que todo mundo sabia que viriam, mas pouca gente pensa nelas antes dos boletos chegarem”, analisa Marcela Kawauti, economistachefe do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). “Por isso, é muito importante usar o dinheiro de forma inteligente e responsável.”
Marcela Kawauti recomenda que quem tiver condições de pagar os impostos à vista faça essa opção.
“É bom porque a pessoa ganha um desconto e já se livra desses tributos. Se precisar parcelar, é importante se lembrar de que, até quitar todo o carnê, esse compromisso vai ser mensal e precisa ter prioridade no planejamento do orçamento”, recomenda. Ela também sugere que ninguém faça empréstimo para pagar os impostos à vista. “Não compensa porque os juros de um empréstimo são altos e vão dar mais prejuízo.”
Planejamento
É bom lembrar também que o planejamento para as despesas de início de ano devem começar antes e deve ser feito no decorrer dos meses, para evitar sobressaltos.
“O ideal, mesmo, é poupar um pouquinho a cada mês, durante todo o ano, para não sofrer quando chega janeiro”, explica a economista Marcel Kawauti, do SPC Brasil. “Quem não fez isso no decorrer de 2017 pode fazer em 2018, já se preparando para quando chegarem as contas de 2019.”